Em meio a tantos problemas que a pandemia causada pelo Coronavírus trouxe, os micro e pequenos negócios estão sendo muito afetados e sofrendo grande impacto em suas atividades. Tudo isso se deve ao fato dos baixos índices de circulação de pessoas nos estabelecimentos, considerando a necessidade de cumprimento das regras sanitárias para a contenção do vírus ao se evitar aglomeração no interior das lojas.
Segundo um estudo realizado pelo Sebrae (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas) e a Fundação Getúlio Vargas, ainda no ano de 2017, as micro e pequenas empresas eram responsáveis por mais da metade do emprego formal no país e por quase um terço de toda a riqueza. Esses índices evidenciam a necessidade ainda maior de apoio da sociedade brasileira como um todo ao comércio local.
E nessa retomada econômica, cada um, dentro das suas possibilidades, pode auxiliar nesse processo com ações simples, ao dar preferência aos produtos e serviços oferecidos em seu próprio bairro. Um exemplo claro é o fato de dar preferência a comprar alimentos, por exemplo, em mini-mercados, açougues, ou itens de papelaria em bazares locais. Essa atitude tem as seguintes consequências no ciclo econômico local:
• Promove a manutenção do negócio local na pandemia, evitando o fechamento e/ ou falência da empresa e conseqüente aumento da taxa de desemprego;
• O fluxo econômico local se mantém. O dinheiro fica no bairro, possibilitando novas oportunidades, aumentando potencialmente a procura por produtos e serviços que, por sua vez, diante desse crescimento, podem gerar mais emprego e melhor distribuição de renda;
• Diminui o deslocamento pela cidade em tempo de pandemia, um fator de grande importância. Você economiza dinheiro de locomoção, tempo em trânsito, menos poluição ambiental e diminui sensivelmente o risco de contaminação por aglomeração do vírus Covid – 19;
• Mantém a arrecadação de impostos, proporcionando assim as melhorias na infraestrutura, segurança e condições de vida de forma geral em todo o território municipal;
• Desenvolve economicamente o município e inspira mais investimentos de grandes empresas de diversas áreas em solo nilopolitano;
• Diminui, em escala global, a retração econômica.
Conforme os destaques acima, verificamos que comprar em um comércio local tem importância vital para o município, tornando-o economicamente mais saudável e proporcionando que muitos consigam alcançar seus objetivos, através da colocação em postos de trabalho.
Aparentemente, a atitude de valorizar o comércio bairrista, em primeiro momento, não parece ter um significado tão importante. Porém, diante dos estudos feitos, pode-se observar que neste momento ela é a força motriz para o reaquecimento da economia, promovendo uma transformação ainda mais importante: fazer Nilópolis deixar de ser uma cidade-dormitório e sim uma cidade de oportunidades e novos recomeços.