Tecnologia a serviço do saneamento na Baixada Fluminense

Em mais uma ação para evitar o desperdício de água potável e, consequentemente, melhorar o abastecimento da população, a Águas do Rio vai instalar até o fim deste ano 11 válvulas redutoras de pressão, mais conhecidas como VRPs, em pontos estratégicos de Nova Iguaçu – oito delas, inclusive, já estão em operação. A iniciativa é considerada pela concessionária um avanço tecnológico importante para o funcionamento do sistema de saneamento básico local.

Esses equipamentos operam de forma automatizada, ajustando e mantendo a pressão da água em níveis seguros e constantes, além de minimizar os riscos de vazamentos e rompimentos.

“Trata-se de um passo significativo para garantir a eficiência e a sustentabilidade do fornecimento de água em Nova Iguaçu, pois as válvulas protegem a infraestrutura e melhoram a confiabilidade do sistema”, afirmou Felipe Esteves, diretor executivo da companhia.

Ainda segundo ele, as VRPs prolongam a vida útil dos equipamentos e contribuem para a economia de água.

“As válvulas também contribuem para a preservação do meio ambiente, reduzindo os desperdícios e os impactos associados às falhas no sistema de distribuição.”

A Águas do Rio também instalou na Baixada 53 medidores para monitorar a pressão da água nos pontos críticos. Denominados PCPs (Ponto Crítico de Pressão), esses medidores enviam ao Centro de Operações Integradas (COI) da concessionária, 24 horas por dia, informações sobre o fornecimento em áreas onde ele é irregular, permitindo ajustes automáticos nas estruturas que compõem o sistema de abastecimento, como válvulas e registros, para garantir que não falte água nas pontas das redes de distribuição. A expectativa é que a região conte com 158 pontos com este tipo de monitoramento nos próximos anos.

Investimento de R$ 3,1 bi em 27 cidades
Desde novembro de 2021, a concessionária investiu R$ 3,1 bilhões em melhorias nas 27 cidades fluminenses onde atua. E grande parte desse valor foi usada na implantação de tecnologia de ponta. Com isso, 3 bilhões de litros de água deixaram de ser desperdiçados por mês e passaram a abastecer cerca de 600 mil pessoas.

Localizado na sede da Águas do Rio, na Praça Mauá, Zona Portuária carioca, o Centro de Operações Integradas (COI) monitora mais de mil pontos de distribuição de água e dispõe de softwares e equipamentos automatizados capazes de analisar inúmeras variáveis, como pressão, vazão, temperatura, energia e produtos químicos, otimizando a gestão dos sistemas de água e esgoto.

Em abril, a empresa deu início a outra frente de trabalho, com a implantação da primeira das 266 válvulas inteligentes em sua extensa rede de abastecimento. Os equipamentos vão separar as tubulações em trechos menores, além de monitorar e ajustar automaticamente o fluxo de água de acordo com a demanda específica de cada região. A tecnologia é inédita na concessão, e o cronograma de obras vai até novembro deste ano.

Com a instalação das válvulas, será possível direcionar a água de maneira homogênea para toda a população da Região Metropolitana, além de reduzir vazamentos causados pela alta pressão nas tubulações.

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