Superintendência de Políticas para Mulheres de Nova Iguaçu faz evento em alusão ao Agosto Lilás

A Superintendência de Políticas para Mulheres, órgão ligado ao Centro Especializado de Atendimento à Mulher de Nova Iguaçu, realizou, na última terça-feira (23), no Shopping Nova Iguaçu, um evento em alusão ao “Agosto Lilás”, mês de conscientização pelo fim da violência contra a mulher.

O objetivo do encontro era discutir a violência doméstica e relacionamento abusivo sofridos por mulheres da Baixada Fluminense. Participaram das rodas de conversas gestoras dos órgãos de Políticas para Mulheres da Baixada Fluminense, como de Mesquita, Nilópolis e Japeri, além dos Centros Especializados de Atendimento às Mulheres. No encerramento, aconteceu a apresentação do Coral Nova Iguaçu Country Club.

Mais cedo, equipes da Superintendência de Políticas para Mulheres fizeram uma panfletagem na praça de alimentação e nas lojas do shopping, reforçando a importância da Lei Maria da Penha e de as mulheres denunciarem seus agressores.

A Superintendência também apresentou os diferentes serviços oferecidos às mulheres em situação de violência como atendimento com psicóloga, assistente social e advogada, acompanhamento de dificuldades de aprendizagem dos filhos; atendimento psicológico e psicopedagógico aos filhos, além de encontros quinzenais em grupo.

“O shopping é um espaço que reúne pessoas de todas as classes sociais e a violência está em todas. Viemos mostrar o que Nova Iguaçu tem feito em prol das mulheres”, afirmou a superintendente de Políticas para Mulheres de Nova Iguaçu, Mirian Magali. “Vamos fazer trabalhos como esse em órgãos públicos da cidade e outros locais, como uma caminhada da Praça Rui Barbosa até o Centro de Referência de Assistência Social (CRAS) do Centro, no dia 31 de agosto”.

Moradora do bairro de Austin, a cabeleireira Andréia Frazão, de 55 anos, foi uma das frequentadoras do shopping que recebeu o panfleto das mãos das equipes da Superintendência. Ela conta que não conhecia o projeto, mas que agora vai divulgar entre suas vizinhas.

“Todos nós temos que saber que toda mulher tem voz e a garantia da Lei Maria da Penha. Também fiquei encantada com o trabalho feito”, afirmou ela. “Não sabia que tinham todos esses serviços oferecidos às mulheres vítimas de violência. Eu mesma já sofri com isso. Esse trabalho é de extrema importância, pois nenhuma mulher deve sofrer violência e aquela que for vítima deve receber apoio”.

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