Andreia Lengruber, Christian Ferreira e Elaine Olegário recebem o Dr. Rodrigo Serapião em palestra para as colaboradoras
O tema sexualidade tem enorme relevância no desenvolvimento e na vida psíquica das pessoas. Na sociedade moderna, o assunto ainda é cercado de tabus e preconceitos entre homens e mulheres de diferentes gerações. Para desvendar um pouco esse mistério, as colaboradoras da Unimed Nova Iguaçu participaram de uma palestra, no dia 28 de março, na sede administrativa, com o cooperado urologista e especialista em Saúde e Sexualidade, Dr. Rodrigo Serapião. O diretor Econômico-Financeiro, Dr. Christian Ferreira, deu as boas-vindas ao especialista que conduziu o tema “Conexões desejadas: como a sexualidade feminina influencia e enriquece a sexualidade masculina”, no encerramento das atividades em celebração ao mês da mulher.
Segundo o médico, na sociedade atual a temática ainda encontra desafios que perpassam gerações e, com o advento da internet e redes sociais, a fonte de aprendizado foi distorcida por crianças e jovens.
“A dificuldade de conversar abertamente sobre a sexualidade é enorme entre pais e filhos. Como o tema também não foi tratado em gerações anteriores, muitos pais não têm espontaneidade e liberdade para abordar o assunto com seus filhos. As crianças, por sua vez, acabam aprendendo sobre sexualidade nas redes sociais, através do Instagram, Tik Tok e Whatsapp com amigos, o que não é o ideal. Além disso, o acesso à pornografia ficou muito mais fácil”, observa.

Para Serapião, o ideal é que haja uma psicoeducação sexual. Ele faz um alerta sobre os adolescentes e jovens adultos trancados em seus quartos, conectados ao mundo, mas desconectados dos seus pais.
“Essa desconexão faz com que a sexualidade seja aprendida de forma errônea, com vieses equivocados e essas crianças aprendem a praticar o ato sexual sem saber a importância da conexão entre os pares. E, hoje, crianças e adolescentes, assim como os adultos jovens, estão aprendendo sexo performático, porém sem o essencial que é a conexão entre as pessoas. Isso gera relações frias, efêmeras e sem vínculo afetivo. É fundamental se estabelecer uma conexão para que exista uma relação sexual bem vivida e saudável”.