Em busca de melhorar a qualidade alimentar da população queimadense, principalmente das famílias mais vulneráveis, a Prefeitura de Queimados deu posse ao primeiro Conselho de Segurança Alimentar na cidade. Um órgão que vai atuar em conjunto com os agentes políticos no combate à fome no município.
De acordo com números do IBGE, o Brasil possui mais de 25 milhões de pessoas em situação de extrema pobreza, com cerca de 9 mil só em Queimados, o que corresponde a mais de 15% da população.
O prefeito Glauco Kaizer ressaltou a importância de combater a fome e a miséria. “Já investimos cerca de R$ 9 milhões de recursos próprios apenas nas políticas de assistência social. E, hoje, conseguimos organizar um conselho que irá praticar uma ação transformadora para quem realmente precisa de ajuda. Uma conquista que é da cidade de Queimados e não só do governo”, completou.
Já o superintendente estadual de Alimentação, Carlos Picolo, elogiou o trabalho da gestão. “Política pública não se faz sem a participação da sociedade civil. E quando vemos esse auditório lotado, percebemos que a cidade atua de forma direta nesse compromisso no combate a uma das maiores injustiças sociais que é a fome” disse.
Também estiveram no evento a secretária municipal de Assistência Social, Cristiane Lamarão; e o diretor de Segurança Alimentar, Carlos Alberto da Silva Ferreira.
COMBATE À FOME
A cidade de Queimados vem lutando para atender o maior número de famílias em estado de vulnerabilidade dentro do município. Somente em 2022, a gestão municipal investiu mais de R$ 9 milhões no combate à fome, número que representa um investimento quatro vezes maior do que recebeu de repasse do Governo Federal (R$ 2.405.222,93) e 14 vezes mais do que o Governo Estadual (R$ 693.900,00).
ELEIÇÃO
A reunião foi marcada ainda pela votação de escolha de presidente do conselho. Fernanda Luíza dos Santos Brandão, da APAE Queimados, foi eleita com seis votos de um total de 11. Carlos Leandro de Oliveira, do projeto Pedala Queimados, ficou em segundo lugar com quatro votos, enquanto Maria Ramos da Graça Rocha, da Associação de Moradores do Bairro Vila Central, ficou com um voto.