O projeto Protegendo o Futuro teve mais uma edição na Fundação de Desenvolvimento Social de Belford Roxo (Funbel). O evento contou com a participação do Ministério Público, Secretaria de Educação, Secretaria de Assistência Social, Cidadania e Mulher e o Detran. O objetivo da ação foi dar entrada na carteira de identidade dos alunos, prioritariamente de até 6 anos, da Creche Amor à Vida. O projeto funciona desde 2017 e já beneficiou mais de 1.600 crianças.
Para a secretária de Assistência Social, Cidadania e da Mulher, Brenda Carneiro, responsável pela pasta do Comitê Municipal de Erradicação do Sub-Registro e Ampliação do Acesso à Documentação Básica de Belford Roxo, o trabalho será longo. “A intenção é tirar a primeira via do documento justamente para prevenção do desaparecimento no município de Belford Roxo, que infelizmente é muito alto. Além de promover a qualidade de vida, segurança, principalmente o futuro dessas crianças para o local que elas estejam vivendo, conclui Brenda.
A secretária Especial de Assuntos Pedagógicos, Rosangela Garcia, destacou a importância da parceria da Educação com a Secretaria Municipal de Assistência Social, Cidadania e Mulher. “É um projeto que, como o próprio nome diz, protege nossas crianças, pois os dados da identidade ficam armazenados no sistema, facilitando assim qualquer tipo de ação em caso de desaparecimento, por exemplo”, destacou acentuou Rosangela Garcia, , ao lado da A presidente da Fundação de Desenvolvimento Social de Belford Roxo (Funbel), Clarice Santos.
Setecentos alunos atendidos em 2021
Rosângela Garcia enfatizou ainda que, devido à pandemia, seis unidades serão atendidas este ano, totalizando cerca de 700 alunos. As unidades são: Creche Municipal Amor à Vida, Escola Municipal Alejandro Fernández, Escola Municipal Tenente Mozart dos Santos, Escola Municipal Professor Paris, Escola Municipal José Mariano dos Passos e Creche Municipal Sargento Welerson Lopes.
A moradora do bairro Barro Vermelho, Suelen Oliveira, 30 anos, destacou que a iniciativa é importante para os pais e os filhos pequenos. “Eu não tenho nenhum parente por perto. Então, se acontecer alguma coisa com o meu filho, eles poderão saber e conseguir identificá-lo pela digital”, declara Suelen. Os alunos e os responsáveis foram levados da unidade escolar até a Funbel para solicitar a carteira de identidade.
A falta dos dados da carteira de identidade dificulta os órgãos públicos que investigam os casos de desaparecimento. “Se for raptada ou se por acaso perdeu, precisamos procurar as crianças. Esse é mais um banco de dados para ajudar a gente a procurar as crianças”, aponta Daniele Esteves, 25, moradora de Interlândia, que levou os dois filhos para o cadastro.
Foto Rafael Barreto/PMBR