A euforia tomou conta dos alunos da Escola Municipal de Educação Especial Albert Sabin, em Belford Roxo. O motivo é que Prefeitura reinaugurou a quadra poliesportiva da unidade para os estudantes praticarem esportes e outras atividades, sendo uma das principais áreas de lazer da unidade. Ela recebeu o nome da orientadora pedagógica da unidade, Rosane Antônio, que está há 21 anos na rede e já foi professora de educação física. Além disso, o Espaço Digital da Albert Sabin ficou de “cara nova”. A Secretaria Municipal de Ciência e Tecnologia instalou sete computadores novos para professores e funcionários, que poderão fazer curso básico de informática com um instrutor fixo e também para alunos regulares. Os alunos especiais também ganharam seis computadores especiais para as principais tarefas de aula. A sala foi toda climatizada e humanizada. O coral “Superação” se apresentou durante a solenidade. Secretários e vereadores marcaram presença no evento.
A deputada federal Daniela do Waguinho, que também é professora, destacou a Albert Sabin pela superação das limitações. “A unidade está com uma cara nova com gestão atuante. No início do governo, o prefeito Waguinho (Wagner dos Santos Carneiro) encontrou a Educação destruída em vários aspectos e está trabalhando para oferecer um ensino de qualidade. Soube que o espaço digital estava fechado desde 2011. Agora os alunos e funcionários terão a oportunidade de ter contato e acesso à tecnologia com inclusão e equipamentos adaptados”, destacou a deputada.
De acordo com o secretário de Educação, Denis Macedo, a inclusão é uma missão e obrigação como ser humano. “Atualmente, com a era digital, a criança já mexe em diversos aparelhos eletrônicos. O espaço digital é uma oportunidade para os alunos aprenderem de uma maneira diferente. A Albert Sabin é um dos polos que irão fazer a avaliação do Saeb (Sistema de Avaliação da Educação Básica) daqui a algumas semanas. Os alunos regulares e os especiais também participarão”, explicou Denis.
Para a diretora da Albert Sabin, Erica Marques, o evento marca a revitalização da quadra poliesportiva, sala digital e também da comunidade e unidade escolar. “É o meu intuito enquanto gestora buscar sempre a união, pois, fragmentados não chegamos a lugar nenhum. Então temos que unir forças para progredir e avançar com a educação. Não é fácil, pois a escola é cheia de desafios. Mas, apesar disso, aprendemos muito sobre diversidade e a conviver e respeitar as diferenças”, ressaltou a diretora.
Espaço digital inclusivo
“São muitos equipamentos que vão fazer a diferença para os nossos alunos. Eles terão o conhecimento do teclado em braille onde cubos com letras do alfabeto são colocadas no teclado e aparecem no monitor. Os programas interagem com sons e com os alunos”, explicou o secretário de Ciência e Tecnologia, Márcio Arteiro, ao lado do auxiliar de informática e professor do espaço digital, Gabriel Souza.
Contos da Natureza
Durante o evento, a Secretaria Municipal de Meio Ambiente apresentou o Programa Contos da Natureza, cujo o objetivo é contar histórias de forma lúdica para as crianças, onde os temas serão sempre ligados a questões ambientais. Na Albert Sabin, uma das atividades foi um teatrinho abordando a reciclagem e uma música sobre os animais.
Os gestores interessados no projeto de Educação Ambiental podem fazer o pedido à Secretaria de Meio Ambiente, através de ofício. “O Projeto de Educação Ambiental (PEA) está em 70% das unidades escolares. Com esse sucesso, as escolas e creches que atendem a educação infantil fizeram um pedido para que o projeto também atenda aos mais novos. O Contos da Natureza também será realizado na rede privada. Além disso, já iniciamos as obras do jardim sensorial”, explicou o secretário de Meio Ambiente, Flávio Gonçalves.
O aluno Kauã Valentino, 11, gostou muito da nova sala digital. “Vou mexer no computador”. Seu pai, Marcos Camelo, 56, disse que os alunos têm se sentido mais à vontade. “A estrutura está muito boa. Tomara que aconteçam mais melhorias”, resumiu. Para Evanilda da Gama, 53, mãe do aluno Vítor Hugo, 18, que é autista, a inclusão é um sonho. “Eles aprendem muito com o lúdico. Meu filho ama tecnologia e estou com uma grande expectativa para ele aprender a ler, pois o autista tem repulsa escrita e não tem coordenação motora. Estou muito feliz que ele usará o computador para a alfabetização”, exaltou.