Prédio atingido por incêndio começa a ser demolido em Nova Iguaçu

Começou na tarde desta sexta-feira (27) a demolição do prédio que abrigava o Shopping Nou, no Centro de Nova Iguaçu, atingido por um incêndio na manhã da última quarta-feira (25). A intervenção foi iniciada no lado do prédio da Avenida Marechal Floriano Peixoto, pois o local está com risco iminente de queda. O lado do Calçadão será demolido numa próxima etapa.

O secretário de Defesa Civil de Nova Iguaçu, Jorge Ribeiro Lopes, informou que o Corpo de Bombeiros ainda trabalha no resfriamento da estrutura, mas que já foi possível iniciar o trabalho de engenharia de desmonte do prédio principal. A primeira etapa, concentrada da parte do imóvel acessada pela Avenida Marechal Floriano Peixoto, consiste na retirada do que sobrou do telhado e da alvenaria para que possam ser seccionados os perfis metálicos que precisarão ser içados por caminhões para que seja feita a remoção.

“Após esta primeira fase, vamos avançar para a parte central do terreno até chegar na outra extremidade do prédio, no Calçadão (Avenida Amaral Peixoto). É uma tarefa difícil que requer muito cuidado e não pode ser acelerada”, explica o secretário, informando que ainda não é possível estimar tempo para a conclusão da demolição do prédio.

A demolição está sendo feita pelo proprietário do imóvel sob supervisão do Corpo de Bombeiros, Defesa Civil de Nova Iguaçu e Light. O quarteirão onde o prédio está situado segue com o fornecimento de energia interrompido. As avenidas Marechal Floriano Peixoto e Amaral Peixoto estão bloqueadas no trecho onde ocorreu o incêndio. Agentes da Secretaria Municipal de Transporte, Trânsito e Mobilidade Urbana (SEMTMU) seguem no local orientando os motoristas que trafegam pela região.

O secretário municipal de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Turismo (SEMDETTUR) Mário Lopes acompanhou o início da demolição e disse que a prefeitura estudará formas de auxiliar os comerciantes na reconstrução do shopping e das demais lojas destruídas pelo fogo.

“Precisamos apoiar inteiramente o comércio da cidade. Por aqui, cerca de 150 mil pessoas circulam diariamente. Vamos estudar alguma forma de incentivo para a reconstrução, como a isenção de taxas. Mas para isso será necessário reunir os comerciantes e analisar cada caso”, pontuou Mário.

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