O governador Cláudio Castro participou, nesta terça-feira (15/03), da missa pelas vítimas da tragédia provocada pelo temporal que devastou Petrópolis, na Região Serrana, há um mês. Cerca de mil convidados assistiram à cerimônia, conduzida por Dom Gregório Paixão, bispo diocesano de Petrópolis, e pelo capelão do Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Rio de Janeiro (CBMERJ), tenente-coronel Wagner Toledo, nos jardins do Palácio Guanabara.
“Estávamos em Barra Mansa, durante o Governo Presente, quando aconteceu a tragédia e fomos imediatamente para Petrópolis. Ao chegar, o grande desafio era andar pela cidade. Cenas que não vão sair da nossa memória e dos petropolitanos. Na mesma hora, ligamos para o prefeito e colocamos à disposição toda a estrutura do Estado. No quartel dos bombeiros, vimos homens e mulheres com energia e vontade de trabalhar. Quero parabenizar o planejamento e a experiência das equipes do Corpo de Bombeiros. Graças a eles, 24 pessoas foram resgatadas com vida”, disse o governador Cláudio Castro.
O governador expressou seu sentimento de pesar pelas mortes e destacou o apoio do Governo do Estado às famílias e sobreviventes.
“Ao lembrar da tragédia, cada vida perdida será uma cicatriz na nossa alma. Mas ver cada cidadão sendo atendido e recebendo a ajuda do Estado mostra a importância desse trabalho. Temos uma responsabilidade e um compromisso: não sair da cidade antes que Petrópolis tenha retornado à sua normalidade. Além disso, seguiremos com os projetos de infraestrutura, ambiente e de habitação”, afirmou Castro.
Durante a missa, marcada por ‘toque de silêncio’ e um clima de emoção e solidariedade pelos 233 mortos na catástrofe – ainda há quatro pessoas desaparecidas no Morro da Oficina e em rios da cidade -, foi lida uma nota de pesar do comando-geral do Corpo de Bombeiros, após execução do Hino Soldado do Fogo. O toque de silêncio foi replicado por todos os quartéis do estado ao mesmo tempo, em sinal de condolência às vítimas e seus familiares.
“O momento é solene, grave, mas de profunda oração. Uma tragédia aconteceu. Algo terrível. Mas houve também muita solidariedade. Em 12 horas, muitos subiram para ajudar. Estou aqui unindo a voz de todos os petropolitanos para dizer: obrigado, gratidão, nós amamos vocês. Agradeço ao governador pelo convite para celebrar essa cerimônia, a todos vocês e ao povo petropolitano – disse Dom Gregório Paixão, bispo da Arquidiocese de Petrópolis, durante a missa.