Pesquisa realizada pelo instituto Prefab Future para a Prefeitura de Nova Iguaçu, divulgada nesta quarta-feira (10/07), registrada no TSE sob o número RJ-03729/2024, mostra um empate técnico na induzida entre quatro candidatos: Clébio Jacaré (União) – 13,5%; Dudu Reina (PP) – 11,2%; Aluisio Gama (PSB) – 7,3%; e Tuninho da Padaria (PT) – 7%.
Já na espontânea, onde os nomes dos candidatos não são apresentados ao entrevistado, o prefeito Rogerio Lisboa lidera com 6,9%, seguido por Dudu Reina, seu indicado à sucessão, com 5,2%. Na sequência aparecem Clébio Jacaré, com 3,9%; Eduardo Paes, 0,5%; Tuninho da Padaria, 0,5%; Aluisio Gama, 0,3%; Outros, 2,4%; Branco ou Nulo; 5,3%; Não sabe ou Indeciso, 75%.
O grande percentual de indecisos mostra que a maioria dos iguaçuanos ainda não decidiu em quem votar para prefeito. Chama atenção ainda o fato de Rogerio Lisboa, que não está na disputa, liderar a pesquisa espontânea e até mesmo o prefeito do Rio, Eduardo Paes, ser citado.
Além deles, apenas pré-candidatos que já declararam estar na disputa pontuam na espontânea. Nenhum outro político de mandato com reduto eleitoral no município teve seu nome citado. Isso indica que Rogerio Lisboa se consolida hoje como a maior liderança política da cidade e que possui musculatura própria para apoiar seu indicado à sucessão, Dudu Reina, mesmo sem aliados. O corpo a corpo com sua presença nas ruas pode mudar o cenário e alavancar o nome de seu escolhido.
Em 2022, ajudou a eleger deputados estaduais e federais que hoje retribuem – até os que sonhavam com o lugar de Reina – formando um bloco de apoio ao seu indicado com capital político herdado pelo próprio.
O fato do prefeito do Rio, Eduardo Paes, ser citado numa pesquisa espontânea em Nova Iguaçu, mesmo com um percentual pequeno, mostra que seu nome é de facil aceitação. É o impulso que ele precisava para sonhar com 2026.
A pesquisa aponta ainda que 45,8% dos entrevistados aprovam o governo de Rogerio Lisboa. Questionados sobre qual o maior problema da cidade (espontânea), 33% apontam que é a Segurança; 15,1% dizem que é a Saúde; 14,4% o Saneamento; 6,1% Trânsito e Mobilidade, 5,7% Infraestrutura e obras e 5,6%, Alagamentos e enchentes.