A sala de espera da Policlínica Municipal Celestina José Ricardo Rosa, atualmente funcionando na Vila Emil, abriu espaço para troca de informações e diálogos na última quarta-feira, dia 8 de fevereiro. Na data, pacientes que aguardavam atendimento receberam uma palestra sobre hanseníase. Durante a manhã, temas como sintomas e tratamento foram abordados pela dermatologista Carla Cristina, que atende na própria policlínica, e Fabricio Quintanilha, hansenólogo que atua no Centro de Vigilância em Saúde Paraná, no Centro de Mesquita.
O debate sobre a hanseníase se torna necessário diante do preconceito relacionado à doença. “Um dos principais objetivos desta palestra é informar à população sobre o Programa Municipal de Controle de Hanseníase, que existe em Mesquita e é gratuito”, reforça Kátia Almeida, coordenadora do programa.
Durante o debate, os presentes tiveram a chance de saber sobre os sintomas da doença e como identificá-los. “A lesão da hanseníase é uma mancha, que pode ser esbranquiçada e avermelhada, e não coça e nem dói. Na verdade, ela é dormente, tem perda de sensibilidade”, explica o Dr. Fabrício Quintanilha.
Programa Municipal de Controle de Hanseníase
Em Mesquita, pessoas com sintomas de hanseníase podem procurar uma das unidades de Atenção Básica. Além disso, o Programa Municipal de Controle de Hanseníase é um polo de tratamento da doença. Ele funciona no Centro de Vigilância em Saúde Paraná, que fica na rua Paraná, no Centro. Lá, o paciente recebe tratamento gratuito, com o apoio de uma equipe multidisciplinar composta de fisioterapeuta, enfermeiro e técnico de enfermagem, psicólogo e assistente social.
FOTOS: LARISSA BISPO