A Cia Chirulico chega no próximo dia 3 à Nova Iguaçu para apresentar o projeto “De Olho no Duto”, que conta com investimento social da Transpetro. A iniciativa tem como objetivo proporcionar aos moradores locais um dia de circo e muitas atividades culturais gratuitas, incluindo espetáculo e roda de conversa. A programação será na Escola Municipal Aminthas Pereira.
Logo no início, haverá apresentação de espetáculo e, em seguida, os moradores participarão da roda de conversa, um bate-papo entre os artistas e moradores para identificar as manifestações artísticas existentes nas comunidades e fortalecer as iniciativas culturais dos moradores. As atividades serão às 9h e 13h30.
O projeto “De Olho no Duto” contemplará 39 comunidades do Rio de Janeiro, vizinhas às instalações dos dutos da TRANSPETRO, entre elas: Itaguaí, Mangaratiba, Nova Iguaçu, Duque de Caxias, Macaé, Quissamã, Magé, Paracambi, Miguel Pereira, Guapimirim, Rio das Ostras, Carapebus, Campos e Casimiro de Abreu, Paracambi.
O projeto teve início em janeiro de 2018 e segue suas atividades até outubro deste ano. As apresentações envolverão mais de 600 atividades artísticas, como oficinas, cortejos, espetáculos e rodas de conversas. Ao todo, estima-se que 150 mil pessoas de todas as idades serão favorecidas. Para a Transpetro, “O projeto tem premissas básicas de transformação social, calcadas na formação cidadã, no engajamento das comunidades, na atuação forte da divulgação dos canais de comunicação e ações e informações preventivas, além do desenvolvimento do senso de pertencimento local”.
Conhecendo a Cia Chirulico
A companhia faz apresentações em escolas, passa por teatros, espaços públicos e festivais pelo país. E não para por aí: um financiamento coletivo, lançado pelo grupo, pretende realizar a gravação de um CD infantil com cantigas populares, intitulado como “Cantigas e cantirolas”. O grupo de artistas circula com o espetáculo Gran Pequeno Circu Chirulico. A companhia é composta por Aline Barbosa (Margarida), Anthony Brito (Fornalha), Débora Dias (Gabiroba) e Vicente Barbosa Brito (Forninho). Tem como foco os palhaços brasileiros, em especial dos circos conhecidos como Pano de Roda, um recurso típico do Brasil, contendo em seus espetáculos cenas clássicas de palhaçaria.
A linguagem utilizada pela Chirulico é desenvolvida através de vivências e oficinas com grupos como Giramundo de Teatro de Bonecos e Carroça de Mamulengos. Além disto Anthony, Aline e Débora são formados pela Escola Livre de Palhaços (EsLiPa – Grupo Off-Sina) onde estudaram com grandes mestres como Richard Riguetti, Lilian Moraes, Biribinha, Ricardo Puccetti, Tubinho, Fernando Sampaio, Lily Curcio, Ésio Magalhães, entre outros.