Depois de iniciar obras na Maternidade Mariana Bulhões e no Hospital Geral de Nova Iguaçu (HGNI), com a reforma das 40 enfermarias e corredores, a Secretaria Municipal de Saúde de Nova Iguaçu deu início às obras de reforma, ampliação e construção das unidades básicas de saúde. Dos 57 postos, 15 já estão no cronograma para entrega até o final do ano, sendo que deste total, onze já estão com as obras a pleno vapor. Além disso, será construído um espaço no bairro Valverde para implementação de um projeto piloto, a “Academia da Saúde”, onde serão oferecidas atividades físicas gratuitas e serviços de prevenção de doenças.
Morador do bairro Rodilândia há 17 anos, Marcelo de Oliveira Neiva, de 37 anos, comemora a reforma do posto que fica em frente de sua residência. “Aquilo nem parecia um posto, estava todo destruído, há muito tempo. Quando vi que iriam reformar, mal acreditei. Uma iniciativa muito boa para população”, afirma ele.
A unidade passa por reformas e ampliação para novos serviços, como odontologia, sala de procedimentos e curativos. Também estão sendo feitas a troca de toda parte elétrica e hidráulica. Além de Rodilândia, estão sendo reformadas as unidades de Vila Tania, Santa Clara de Vila Nova, Santa Eugênia, Santa Clara do Guandu, Prata, Cerâmica, Dirceu de Aquino, Santa Rita, Padre Manfred e Miguel Couto. Os próximos postos a serem reformados serão Valverde, Palhada e Cabuçu, além da construção de um Centro de Atenção Psicossocial (Caps) no bairro de Valverde.
O prefeito da cidade, Rogerio Lisboa, explica que só foi possível fazer as reformas agora por conta das dificuldades financeiras que o município enfrenta.
“Assumimos um governo cheio de dívidas, com três folhas salariais atrasadas. Foi preciso colocar a casa em ordem. Mesmo com as dificuldades financeiras, seguimos investindo, especialmente na saúde pública. Sabemos que ainda há muito a ser feito, mas já avançamos bastante e vamos entregar essas unidades em condições para acolher a população”, explica.
Segundo o secretário municipal de saúde, Manoel Barreto, esses primeiros postos foram escolhidos por apresentarem piores condições estruturais.
“Haviam necessidades emergências nessas unidades, muitas com problemas estruturais sérios. As obras vão proporcionar mais conforto aos pacientes e segurança nos trabalhos dos profissionais. Continuamos trabalhando na construção de projetos para realizar obras em outras unidades para também melhorar a infraestrutura”, destaca.