Mais que mãe e irmã

Conheça a bonita relação do candidato a prefeito de Paracambi, Andrezinho Ceciliano, com as duas mulheres que são referência na sua vida

Inaugurar uma Casa da Mulher para vítimas de violência em Paracambi; dar incentivos e qualificar profissionalmente mulheres empreendedoras; criar a Patrulha Maria da Penha municipal; implementar creches de horário integral e noturnas – para alunas do EJA (Educação de Jovens e Adultos) – e desenvolver políticas para assegurar a saúde e o bem-estar das mulheres da Terceira Idade.

Todos esses pontos, que fazem parte do programa de Governo de Andrezinho Ceciliano à Prefeitura de Paracambi, têm em comum a participação de duas mulheres que são as maiores referências na vida do candidato: as médicas Ludimilla Ramalho, de 49 anos, e Giulia Ceciliano, 27, respectivamente, mãe e irmã do deputado.

Além de irmã, Giulia, apenas 14 meses mais velha que Andrezinho, é também a melhor amiga e confidente. Com a mãe, não é diferente. “Andrezinho é do tipo que coloca a cabeça no meu colo e pede cafuné”, confidencia. “Ele é extremamente carinhoso. Preocupado comigo, sempre. Agora, na campanha, mal conseguimos nos encontrar. Mas, normalmente, nos falamos praticamente todos os dias”.

As prolongadas ausências do marido, André Ceciliano, que desde antes do nascimento dos filhos já era envolvido com política, fez de Ludimilla uma leoa, que educou os filhos com a mesma rigidez e valores morais com os quais foi criada. “Filho meu dá bom dia, agradece e trata bem a todos, sem distinção”, afirma. O marido, com quem é casada há 28 anos, seguia a mesma linha. “O André é um pai muito carinhoso e também muito exigente. Nossos filhos são fruto dessa educação que tiveram de nós”, define.

Ludimilla foi secretária de Assistência Social e chegou a acumular a pasta da Saúde quando o marido foi prefeito de Paracambi, entre os anos de 2001 e 2008. Tinha 26 anos quando o André assumiu o governo (mesma idade que Andrezinho tem hoje). Com dois filhos pequenos, trabalhava 16 horas por dia na prefeitura, acordava e ia dormir com uma multidão dentro de sua casa, mas amou a experiência de transformar a vida das pessoas.

Foi nessa época que entendeu sua vocação para a Medicina, que começou a cursar aos 30 anos de idade. E, antes que seja perguntada, avisa que não pretende assumir nenhuma função num futuro governo do filho: “Já dei minha contribuição. Agora, é a vez das novas gerações”.

CUMPLICIDADE
A irmã Giulia lamenta não estar podendo participar da campanha do irmão da mesma forma que fez na de deputado, em 2022, já que está estudando e trabalhando no Rio. “Eu sei o quanto ele gosta de me ter por perto. Por isso, sempre que posso, vou nas caminhadas”, diz.

Os almoços de domingo no sítio dos Ceciliano, em Mendes, uma tradição familiar, também estão suspensos temporariamente, em função das agendas eleitorais. Nessas ocasiões, Andrezinho costuma assumir as panelas. Gastronomia é uma das suas paixões e chegou a pensar em fazer curso para virar chef. Como o pai, Andrezinho é mais da roça do que da praia. E, entre uma violada ou uma boate, fica com a primeira opção.

“Nisso, somos um pouco diferentes. Mas a gente tem muita cumplicidade. Ele me conta tudo e vice-versa. Sempre foi assim. Quando éramos crianças, a gente até saía no pau, mas, dois minutos depois, já estávamos amigos novamente”, conta Giulia, que, assim como Andrezinho, nasceu e cresceu em Paracambi.

A brincadeira preferida na infância era jogar queimada no parque da Fábrica Brasil Industrial. Andrezinho não perdia um jogo de pelada e vivia correndo atrás de pipas. “Todos os dias, invariavelmente, o Andrezinho voltava pra casa sem os chinelos. Perdia todos”, diverte-se a irmã.

Já adolescentes, o programa noturno era jogar conversa fora com os amigos na Lanchonete Happy Day. Giulia e Andrezinho estudaram na mesma escola, que tinha o sugestivo nome de “Criança Feliz”. Agora, compartilham o mesmo sonho: de fazer a cidade onde nasceram e cresceram juntos novamente feliz, pelas mãos das novas gerações.

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