Japeri: com ajuda da Prefeitura professora se formaliza no MEI para conseguir empréstimo

A professora Flávia Santos Ribeiro,36 anos, é a nova microempresária de Japeri. Dona de uma escola que oferece reforço escolar, ela aproveitou a parceria da Prefeitura com a Agência Estadual de Fomento (AGERIO) para se formalizar.  Primeiro, com orientação de funcionário da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Indústria e Comércio, se cadastrou no MEI e em seguida solicitou o microcrédito onde pretende conseguir o teto máximo de R$21 mil.

O microcrédito oferece uma linha de crédito que varia de mil a R$21 mil e é destinada a microempreendedores, agentes culturais, taxistas, autônomos e artesãos. A taxa de juros de apenas 0,25 ao mês, e o prazo de pagamento de até 24 meses, foi um dos principais motivos de a professora solicitar o benefício.

“Por conta da crise provocada pela Covid-19 muitas pessoas perderam o emprego. Vivendo como autônomas, a formalização é um caminho para garantir os direitos previdenciários e ainda aumentar o faturamento”, disse o secretário da SEMDIC, Rogério Santana, que nesta sexta (19/11) estará às 10h na Escola Municipal Ari Schiavo, onde vai tirar dúvidas de como obter o crédito e como se cadastrar no MEI.

Para conseguir o Microcrédito é preciso ter MEI, não estar com nome no SPC ou Serasa, ter avalista individual ou solidário -modalidade onde três pessoas se unem com o mesmo objetivo. A análise do crédito é feita pela AGERIO.  

Microeempreendedora

A agora microempreendedora, que trabalhava em uma escola particular, viu seu salário despencar a metade. Então decidiu arriscar e junto com uma amiga decidiram criar a escola de reforço escolar até o 5º ano. Um nicho percebido durante a pandemia, onde os pais não tinham para onde levar as crianças e não queriam as aulas nas casas dos professores.

“Estamos funcionando desde março com reforço escolar, apoio pedagógico e turmas de educação infantil para 40 crianças. Formalizamos para oferecer um serviço de melhor qualidade”, contou. A meta dela é ampliar o espaço e comprar novos equipamentos para viabilizar a ampliação do atendimento em até 90 alunos. O marido da professora, Ronald Francisco, 41 anos,  também compareceu a SEMDIC. Ele quer se formalizar para ampliar sua loja de roupas.

FOTO Igor Lima

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