O deputado federal Dr. Luizinho e o prefeito de Nova Iguaçu, Rogerio Lisboa, acompanharam o secretário de Estado de Saúde, Carlos Alberto Chaves, e o superintendente estadual do Ministério da Saúde, George Divério, durante visita às instalações do Hospital Modular de Nova Iguaçu, nesta terça-feira (24).
Construído pelo Governo do Estado com o objetivo de ser uma referência no atendimento a pacientes com Covid-19 da Baixada Fluminense, apesar das obras terem sido concluídas, a unidade nunca chegou a funcionar.
Com o aumento do número de casos em todo o Estado, sinalizando a chegada de uma possível segunda onda da doença, a ideia é usar a construção como centro de triagem temporário para a Covid-19, com tomógrafo, laboratório e centro de testagem do coronavírus, e assim desafogar as unidades de emergência.
O prefeito Rogerio Lisboa fez questão de frisar a participação da prefeitura na unidade. “Muito importante ressaltar que a prefeitura não tem qualquer ingerência sobre a unidade e nunca recebeu recursos da União ou do estado para colocá-la em funcionamento. Nossa participação se deu na preparação do terreno e agora, nesta nova fase, na cessão de um tomógrafo, equipamento importantíssimo para a detecção precoce do coronavírus”, destacou o prefeito.
De acordo com o deputado federal Dr. Luizinho, o plano pós-pandemia é transformar a unidade em um centro de tratamento oncológico para atender toda a Baixada Fluminense.
“Saímos de lá com a convicção de que os responsáveis pelo Hospital Modular compreenderam a urgência de colocar a unidade em funcionamento e o absurdo que é deixar um equipamento daquele porte inativo por tanto tempo”, disse Rogerio Lisboa.
Hospital Modular
No começo de julho, a Secretaria de Estado de Infraestrutura e Obras do Rio de Janeiro (Seinfra) finalizou as obras para construção do Hospital Modular de Nova Iguaçu. A promessa inicial da Secretaria de Estado de Saúde era de que a unidade atenderia pacientes com o novo coronavírus e após a pandemia ficaria como legado para o município.
Localizado no Aeroclube, com investimento total de R$ 62 milhões, o Hospital Modular de Nova Iguaçu tem capacidade estrutural para 300 leitos, sendo 120 UTIs, divididos em 3 módulos, com área administrativa, refeitório, subestação de energia elétrica, estação de tratamento de esgoto e necrotério.
Montado com material modular e resistente, com capacidade para atendimentos de média e alta complexidade, a unidade hospitalar tem 12.800 m2 e estrutura similar aos hospitais de grande porte do estado do Rio.