O Hospital Geral de Nova Iguaçu (HGNI), além de se destacar no atendimento de urgência e emergência na Baixada Fluminense, vem se tornando referência em pesquisas científicas no Brasil. A unidade teve papel importante na pandemia da Covid-19 ao ser selecionada pela Janssen (Johnson & Johnson) para ser um dos quatro polos do Rio de Janeiro a participar do estudo mundial da vacina. Outras pesquisas voltadas aos cuidados com pessoas com Infecções Sexualmente Transmissíveis (ISTs) acontecem no HGNI. Uma delas avalia o uso de imunizante de proteção aos vários subtipos do HIV/Aids, chamada de Mosaico. A outra estuda a eficácia de uma vacina de proteção contra a dengue para pessoas soropositivas.
“É uma satisfação enorme para o HGNI participar de pesquisas tão importantes no cenário mundial, que ajudam a salvar vidas, buscando sempre garantir a assistência aos pacientes. Contribuímos para o estudo da vacina da Janssen e outros inúmeros, sempre pensando em cuidar da nossa população”, destaca o prefeito Rogerio Lisboa.
Os estudos científicos começaram no setor do ambulatório ISTs em 2004, através de um convite da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). Na época, o HGNI era uma das únicas unidades a tratar pacientes portadores de HIV/Aids em toda a Baixada Fluminense. A primeira pesquisa foi realizada com gestantes soropositivas para avaliar formas de evitar a infecção da doença de mães para os bebês. Esse estudo gerou impacto positivo na comunidade científica e ampliou a assistência às grávidas com HIV/Aids durante o pré-natal, parto e tratamento. A partir daí, novas pesquisas foram levadas ao hospital.
“Esses estudos servem para estimular a comunidade científica a olhar o potencial das unidades de saúde para obter resultados promissores, como é o caso do HGNI. É um hospital que, além de salvar vidas com atendimento de emergência a pacientes de toda a Baixada Fluminense, também contribui para o avanço da saúde pública ao participar de grandes pesquisas”, explica o diretor geral do HGNI, Joé Sestello.
Atualmente, o ambulatório conta com profissionais com mais de 20 anos de experiência em assistência à ISTs. Médicos de diversas especialidades, pesquisadores, enfermeiros, assistentes sociais, psicólogos, biólogos e administrativos fazem parte deste quadro de funcionários. Eles passam por treinamentos nacionais e internacionais pelo menos uma vez ao ano. Os estudos científicos são feitos em parceria com o governo norte-americano. Todos os projetos de pesquisa passam por avaliação e aprovação do Comitê Nacional de Ética em Pesquisa (CONEP), CNS/Ministério da Saúde, e do Comitê de Ética em Pesquisa do Hospital Geral de Nova Iguaçu (CEP-HGNI).
FOTO: Alziro Xavier / PMNI