HGNI inicia a Semana Nacional do Doador Voluntário de Sangue convocando doadores

Doar sangue é levar esperança às pessoas que tanto precisam e um gesto que também pode ser um significado de retribuição, como aconteceu com Ester da Cruz dos Anjos, de 45 anos. Há 27 anos, ela viveu um momento difícil, quando a filha, na época com dois meses, foi internada em um hospital no Rio de Janeiro e recebeu uma transfusão sanguínea que foi importante para sua recuperação. Ester decidiu agradecer doando sangue pela primeira vez ao lado da filha. As duas foram ao Banco de Sangue do Hospital Geral de Nova Iguaçu (HGNI) nesta segunda-feira (22) e ajudaram a salvar vidas.

“Eu me senti muito bem doando sangue. É uma ação especial para ajudar a quem precisa, como minha filha precisou. Na época ajudaram ela e hoje eu quero ajudar outras pessoas”, conta. “Outras famílias também podem precisar, por isso é importante doar e ajudar as pessoas. Eu quero voltar outras vezes”, disse Amanda dos Anjos, de 27 anos, filha de Ester.

Até a próxima sexta-feira (26), o Banco de Sangue do HGNI estará funcionando em horário ampliado para receber mais doadores, das 7h30 às 15h. Além de um lanche reforçado entregue após a doação, a unidade também está distribuindo brindes. Essa iniciativa faz parte da Semana Nacional do Doador Voluntário de Sangue e tem como grande objetivo atrair mais doadores e abastecer o estoque de sangue da unidade, principalmente próximo às festas de fim de ano, quando há queda nas doações.

Doador desde 1997, o agente de segurança Luis Cláudio Azevedo, de 50 anos, sempre que pode, doa a vida. Nesta segunda-feira, ele doou sangue para um amigo que está internado no HGNI após sofrer um acidente e recebeu de brinde uma camisa em alusão à semana da doação de sangue.

“Todos deveriam se conscientizar que podem precisar de sangue e eu decidi doar para esse amigo. Sei que além dele, vou poder ajudar outras pessoas também, como faço”, destaca ele.

E a onda de solidariedade atingiu também os servidores que trabalham no HGNI. Carlos Nogueira, de 53 anos, que atua como agente de combate à endemias, disse que ficou sabendo da campanha e aproveitou o momento para fazer sua doação anual.

“Doar sangue é um ato de amor. Você se preocupa com o próximo, pois o fato de não ter precisado não impede que a qualquer momento eu venha precisar. Como não sabemos o dia de amanhã, fazemos a nossa parte”, explica.

Quem pode doar

Pessoas entre 18 e 69 anos poderão doar, sendo que os maiores de 60 anos precisam ter doado anteriormente. É necessário ter mais de 50 quilos e estar bem de saúde. Vacinados contra a Covid-19 devem esperar sete dias para fazer a doação, enquanto aqueles que contraíram a doença devem aguardar 30 dias após recuperação completa do quadro. Quem tem tatuagem só poderá doar após 12 meses. Não é preciso estar em jejum, porém, é contraindicada a doação de pessoas que ingeriram comida gordurosa nas últimas quatro horas ou bebidas alcoólicas no dia anterior. Os menores de idade também podem ajudar a salvar vidas. Para isso, os responsáveis devem preencher um termo de autorização disponibilizado pelo site do Hemorio (http://www.hemorio.rj.gov.br/html/pdf/menor_idade.pdf)  

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