O Governo do Rio de Janeiro vem retomando obras em diversas regiões do estado. Construções, pavimentações e reformas que estavam abandonadas há anos, atualmente estão com máquinas e gente trabalhando e o melhor: com prazo para a conclusão. Só a Secretaria de Infraestrutura e Obras (Seinfra) já investiu mais de R$ 350 milhões em reinício de intervenções de unidades habitacionais, urbanização, equipamentos de cultura e esporte, além de encostas.
Entre as obras que foram retomadas, estão a do Museu da Imagem e do Som, em Copacabana, casas populares em Areal e Laje do Muriaé, contenção de encostas em Nova Friburgo e Teresópolis e pavimentação de vias nos municípios de Queimados, Nova Iguaçu e Itaboraí. Em breve, o Teleférico do Complexo do Alemão também vai voltar a funcionar.
De acordo com o Governador Cláudio Castro para avançar é preciso olhar com carinho para o que ainda não foi concluído. “No início do governo falei que não começaria outras obras enquanto não terminasse as que já estavam iniciadas. Temos de ter respeito com o dinheiro público. O estado do Rio de Janeiro vive um novo momento e, a retoma dessas obras e o início de várias outras representa mais qualidade de vida e novos empregos para a nossa população”, destacou.
Um exemplo emblemático desta política de retomada está no Museu da Imagem e do Som (MIS), em Copacabana, que terá, no total, um investimento de mais R$ 52 milhões. Com a promessa de ser uma grande opção de cultura às margens da praia mais famosa do Rio, a obra estava paralisada há seis anos e foi reiniciada no início de dezembro. A previsão de conclusão é de 12 meses. O prédio tem oito pavimentos, e cerca de 70% das obras já estavam concluídas. De acordo com o projeto, o primeiro andar terá livraria e cafeteria. Nos outros andares, exposições temporárias e um cinema a céu aberto no último pavimento.
O governo também está investindo pesado na prevenção de desastres na Região Serrana, que foi atingida pela maior catástrofe climática da história do Brasil em janeiro de 2011. Foram retomadas obras de contenção de encostas em Nova Friburgo e Teresópolis. As intervenções somam R$ 129 milhões. Em Nova Friburgo, a obra de contenção do bairro Rui Sanglard já foi entregue e também serão feitas contenções nos bairros Jardim Califórnia, Jardinlândia, Vila Nova, Duas Pedras/ Lazareto e Floresta. Já em Teresópolis, já foi retomada a obra da contenção do Bairro Salaco e ainda no primeiro trimestre será concluída a licitação de Féo/Espanhol.
Moradia e asfalto
Após mais de uma década de abandono, as obras para a construção de 188 unidades habitacionais foram retomadas em Laje do Muriaé, no Noroeste Fluminense. Já em Areal, na Região Serrana, foram reiniciadas as obras de construção de 153 unidades habitacionais do condomínio Granja Disco, que começaram a ser construídas ainda em 2016. Juntos, os investimentos somam mais de R$ 17 milhões e fazem do Casa da Gente, maior programa habitacional do estado.
Já em obras de pavimentação, o governo retomou a urbanização dos bairros Cabuçu e São José, totalizando um investimento R$ 110 milhões e na Baixada Fluminense está executando obras no bairro Inconfidência em Nova Iguaçu, mais de R$ 30 milhões e, em Queimados, concluindo as intervenções nos bairros Eldorado e Jardim da Fonte, que somam mais de R$ 17 milhões.
Teleférico do Alemão também será retomado
Promessa de transformação para um dos maiores complexos de favelas do Rio, o Teleférico do Alemão completou 10 anos em ruínas. A última viagem das gôndolas ocorreu após o encerramento da Olimpíada de 2016 e depois nunca mais reabriu. O governo do estado fechou um acordo com a empresa francesa Poma para reativar o equipamento. A licitação das obras civis está marcada para o dia 17 de fevereiro. O investimento previsto nesta etapa é de pouco mais de R$ 17 milhões.
“Nossa felicidade é grande porque nós já liberamos o primeiro edital da obra civil de recuperação das estações, que estão completamente destruídas. Estivemos na Europa, visitando a sede da Poma, na França, empresa que detém a exclusividade na operação do sistema mecânico do equipamento e também já estamos providenciando o edital dessa etapa. Nosso objetivo é fazer os primeiros testes daqui a oito meses para em seguida devolver um patrimônio que já é da população do Alemão, do estado do Rio de Janeiro e do Brasil”, conclui o secretário de Infraestrutura e Obras, Max Lemos.