Alunos do Ciep 117 Carlos Drummond de Andrade – Intercultural Brasil-Estados Unidos, de Nova Iguaçu, foram os únicos representantes da rede estadual no Model United Nations
Mais uma realização de muito orgulho para a rede estadual de ensino. Dez alunos do Ciep 117 Carlos Drummond de Andrade – Intercultural Brasil-Estados Unidos, de Nova Iguaçu, participaram do projeto Jovem ONU, em sua versão em inglês, Model United Nations, realizado nos dias 18 e 19 de outubro no Polo Educacional Sesc. Única representante da rede no evento, a delegação da escola da Baixada Fluminense foi destaque no evento, sendo premiada por sua argumentação.
– Esse tipo de ação é muito importante, porque desenvolve também a relação de debate, o conhecimento sobre a política externa, a geopolítica, que é muito importante nos dias de hoje. E também sobre o desenvolvimento em inglês, porque o debate foi todo em inglês. Tinha escolas de vários locais do país e mostrou que, mesmo sendo da Baixada, podemos fazer a diferença – declarou Isaac Moreira, de 16 anos, aluno da 2ª série do Ensino Médio da escola e medalhista de ouro de melhor delegação e de melhor redação de documentos.
A iniciativa envolve alunos em simulações das Nações Unidas para debates sobre questões globais. Eles assumem o papel dos delegados de diferentes países e trabalham coletivamente para propor soluções para problemas internacionais em tópicos que vão desde mudanças climáticas até direitos humanos.
– Foi algo diferente, porque a gente nunca tinha participado. Foi uma grande oportunidade para nós, jovens da Baixada. Esse resultado foi realmente uma grande surpresa. Foi muito gratificante e uma experiência inesquecível – comentou Maria Victória Nobre dos Santos, de 17 anos, que estuda na 3ª série do Ensino Médio da escola e medalhista de ouro de melhor delegação e de melhor traje (Prêmio Fashion).
Sob a orientação dos professores Jéssica Batista, de Inglês, e Jônatan de Oliveira, de História, os estudantes do Ciep representaram a delegação da Turquia e participaram da simulação de debate na ONU sobre segurança, que abordou desde a crise na Crimeia até a situação do ebola no leste da África. Eles tiveram que defender o interesse da resolução pacífica do conflito, representando o país.
– Para nós, professores, foi de uma alegria muito grande perceber como os nossos alunos conseguem se expressar, articular pensamentos e ideias, também em inglês. Os alunos nos deixaram com orgulho muito grande da participação deles e de um nível fabuloso, de um nível que deixa qualquer professor orgulhoso. Isso mostra como atividades extracurriculares como esta motivam os alunos a sempre buscar coisas novas para sair do tradicional, em sala de aula. Atividades como esta são fundamentais – afirmou o professor Jônatan de Oliveira.
O foco da prática foram os estudantes dos cursos de Relações Internacionais. Porém, o encontro estava aberto a todos os alunos do Ensino Médio. Os jovens da escola de Nova Iguaçu foram os únicos representantes da rede estadual no evento.
– A escola é o portal da transformação. A troca de experiências é fundamental para estabelecermos um regime de colaboração, avaliação e, principalmente, interação. É uma oportunidade para promover mudanças significativas e proporcionar uma aprendizagem mais consolidada para todas as crianças e jovens. É hora de divulgarmos os bons resultados de nossa rede – destacou a secretária de Estado de Educação, Roberta Barreto.
Um momento especial, de muita troca e aprendizagem, apresentando um pouco dos diferenciais deste tipo de ação, que extrapola os limites da sala de aula. E a escola adotou a prática e já criou um grupo da Simulação da ONU, com informações constantes sobre os temas de importância global.
– Nossa determinação e nossa vontade superam tudo. É maravilhoso estar junto com os amigos, recebendo esses prêmios e trazendo para a escola, levando orgulho com os professores que nos acompanharam nesse processo. A escola tem alunos aqui que fazem a diferença, a gente tem projetos que fazem a diferença. Nós somos uma escola que estava lá representando todas as escolas públicas e mostrando que nós, da rede pública estadual, temos muito valor – finalizou Marina Motta, de 15 anos, estudante da 1ª série do Ensino Médio da escola e medalhista de ouro de melhor delegado, que mais evoluiu durante a experiência.