A disputa por uma das vagas na Câmara Municipal de Nova Iguaçu ainda não foi iniciada oficialmente mas alguns novos nomes da política já começam a despontar. Um deles é o jovem Paulinho Bandeira. Filiado ao PSL, ele é pré-candidato a vereador e pretende colocar em prática um novo jeito de fazer política.
Decidido a enfrentar esse desafio pela primeira vez, Paulinho conta o que motivou a vontade de exercer uma função pública.
“Temos observado uma mudança radical na política, onde a população está ansiando por pessoas que os represente de verdade. Esses pedidos de representatividade geraram em mim um desejo maior de ser a mudança de fato”, explica ele que é acadêmico de direito, tem forte atuação no segmento religioso protestante e em 2018 recebeu o convite de uma legenda para estrear na política.
“Na última eleição surgiu o convite de um partido de Centro, no entanto, o casamento acabou não acontecendo. Mas agora em 2020, depois de uma conversa muito franca e republicana com a Dra. Raquel Stasiaki, que é pré-candidata a prefeita de Nova Iguaçu pelo meu partido, aceitei o desafio e estou submetendo meu nome para a convenção partidária”, explicou Paulinho.
Avesso à velha forma de fazer política, ele afirma que sua legislatura será pautada sem amarras ou qualquer tipo de trato que comprometa. “De fato um novo jeito de fazer política é através de diálogo. Se tem projeto a oferecer, venha e será bem-vindo. Se quer cargo para se promover, não venha, não encontrará em nós esse tipo de política. Precisamos fazer essa cidade crescer. Temos que fazer uma política pensando no povo”, ressalta.
Decidido a enfrentar essa batalha, caso tenha seu nome aprovado na convenção partidária, Paulinho já estuda alguns projetos. Entre eles, a elaboração de uma lei que determine o orçamento de, no mínimo, 1,5% para o Esporte e Juventude e 1,5% para a Cultura, ressaltando o importante papel do setor como agenciador da transformação humana; uma outra que determine o atendimento veterinário de emergência gratuito no município e ainda uma lei determinando que os ônibus sejam circulares em todo território municipal, acabando assim com grandes congestionamentos e paradas em pontos desnecessárias.
Fomentar a geração de emprego será uma de suas lutas. “É preciso usar a criatividade. Não apenas trazer empresas, ceder espaços, abaixar os tributos municipais, mas acima de tudo pensar fora da caixa. Já pensou Nova Iguaçu com cooperativas cuidadas pelos desempregados da própria cidade? Nosso povo plantando e vendendo para o próprio município que vai levar isso para o prato das crianças nas escolas. Não custa nada o legislativo apoiar essas ações, ajudar o executivo a fazer a cidade andar e não ajudar o executivo na aprovação de contas incompletas ou salvando o prefeito(a) da corda bamba toda hora. Seria fantástica essa união”, afirma ele.
Sobre a saída do presidente Jair Bolsonaro da legenda e a possibilidade de surpresas na convenção municipal, Paulinho explica que o PSL é um partido racional, não tem atrapalhado e não atrapalhará em nada o crescimento do Brasil
“Bolsonaro teve seus motivos para sair do partido e respeitamos isso de uma forma muito tranquila, muito mais tranquila do que se imagina. O PSL defende as mesmas bandeiras que o presidente, acima de tudo o liberalismo econômico e choque de gestão, que inclusive Nova Iguaçu precisa. A mudança que 2018 nos trouxe, fez aumentar o quantitativo de políticos que entendem que deve ser mais Brasil e menos Brasília. Então não acredito em surpresas nas convenções e, se for bom para o Brasil, damos as mãos sem qualquer ego inflado”, afirma ele.