Na manhã do dia 27 de março de 2025, entre 09h e 10h , um empresário que se dirigia a Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, viveu momentos de tensão ao perceber que estava sendo seguido por um veículo suspeito. Oziel, que havia saído de Campos do Jordão (SP) para uma reunião de negócios na cidade, notou a presença insistente de um Logan preto com vidros escuros que o acompanhava a poucos metros de distância, independentemente da velocidade ou do caminho que tomava.
A sensação de estar sendo observado não era novidade para Oziel. Nos últimos meses, ele vinha notando movimentações estranhas ao seu redor, mas acreditava que poderia ser apenas paranoia. No entanto, ao perceber que o carro suspeito reproduzia cada uma de suas manobras, desviando para ruas secundárias e mantendo a perseguição, ele decidiu agir.
Sem perder a concentração na reunião que o aguardava, o empresário acionou um contato de confiança no setor de segurança privada. Do outro lado da linha, Paulo, especialista em segurança, aconselhou Oziel a manter a calma e seguir para um local movimentado no centro da cidade, onde poderia ser monitorado com mais segurança.
Ao chegar ao ponto indicado, uma rua próxima ao Caxias Shopping, Oziel sentiu um alívio momentâneo por estar em meio a várias pessoas. No entanto, a situação se tornou ainda mais preocupante quando notou que o Logan preto também havia parado por perto. Logo depois, uma moto se aproximou e um homem sem capacete desceu, dirigindo-se ao carro suspeito.
Oziel reconheceu o motociclista como alguém que já havia visto em uma reunião de negócios com um concorrente. Após uma rápida conversa com o motorista do Logan, o homem se afastou, deixando no ar a certeza de que aquilo não era uma simples coincidência, mas sim uma mensagem clara: ele estava sendo vigiado.
Diante da gravidade da situação, Oziel decidiu não esperar para descobrir quais seriam os próximos passos de seus perseguidores. Imediatamente, dirigiu-se até a unidade policial mais próxima para registrar um boletim de ocorrência. Agora, as autoridades investigam o caso para entender se a perseguição está ligada a disputas comerciais ou se há outros interesses por trás da intimidação.
A polícia reforça a importância de denunciar qualquer situação suspeita e orienta empresários a tomarem precauções em deslocamentos para evitar possíveis ameaças.
