Em entrevista para podcast, André fala sobre disputa ao Senado e avanços como prefeito de Paracambi

O candidato a senador pela Federação Brasil da Esperança (PT/PCdoB/PV), André Ceciliano, concedeu, nesta sexta-feira (09), uma entrevista ao “+/- Podcast”, sediado em Paracambi, município da Baixada Fluminense onde André foi prefeito por dois mandatos. Na conversa, ele destacou avanços da sua gestão nas áreas da Educação, Saúde, Segurança Pública e Infraestrutura. 

– Quando eu assumi, tinha alunos da quarta a sexta série que não sabiam ler, eram analfabetos. Porque o prefeito anterior tinha adotado aquele sistema de aprovação automática e isso fez muito mal para os nossos alunos. 

Para reverter o problema, André implementou aulas de reforço nas escolas. Também ampliou as turmas, passando a atender alunos da 1ª a 8ª série. Antes, a maioria das escolas de Paracambi oferecia apenas o primeiro ciclo do Ensino Fundamental, de 1ª a 4ª série, na época. 

André Ceciliano também implementou projetos esportivos e de música e criou a Fábrica do Conhecimento, complexo educacional que hoje reúne 16 cursos superiores, sete de pós-graduação e uma unidade da Escola de Música Villa-Lobos. 

– Eu também consegui com o presidente Lula a criação da escola técnica, mas a gente ainda precisava realizar um concurso. Para isso, o governo precisava mandar uma mensagem para o Congresso Nacional. Fiquei de 2003 a 2005 atrás dessa burocracia e inauguramos a escola em 2006. O Lula veio para inauguração e disse que era a escola técnica mais bonita do Brasil. 

Os investimentos em Educação, lembrou André, contribuíram não só para que Paracambi se tornasse, durante a sua gestão, a cidade da Baixada melhor colocada no IDEB, o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica, como também para reduzir os índices de criminalidade.  

– No primeiro ano de gestão, a cidade teve doze homicídios e foi caindo até chegar a um homicídio no nosso último ano. Porque a gente colocou todas as crianças na escola. A gente via as crianças andando nas ruas com violão, com saxofone. Com a Escola de Música Villa Lobos, uma criança que aprende violão, piano e violino nunca vai fazer nada errado. 

Na conversa, André ainda lembrou da ampliação dos postos de saúde e de vacinação, das obras de saneamento e do asfaltamento das ruas da cidade – investimentos que contribuíram para a qualidade de vida dos paracambienses.  

Disputa ao Senado

A menos de 30 dias do primeiro turno das eleições, André Ceciliano defendeu porque é o candidato mais preparado para representar o Rio no Senado Federal. 

– Eu conheço todo o estado, desde o sul até o norte fluminense. Mais do que isso, conheço também os problemas e as soluções. Hoje temos uma fome e um desemprego imensos, são mais de três milhões de pessoas passando fome no Rio e mais de 33 milhões em todo o país. 

O candidato defendeu como essenciais para a recuperação dos empregos a conclusão de obras federais no estado (dentre elas, o Arco Metropolitano e a refinaria de Itaboraí) e a contratação de mão-de-obra fluminense para reparos nas embarcações da Petrobras como essenciais para o crescimento do número de empregos. 

– O petróleo está no Rio, mas mais de 60% dessa indústria não está nem no Brasil. Quando a Petrobras encomenda navio e plataforma em Cingapura, ela gera emprego lá fora. Se a gente exigir que essa frota faça os reparos aqui no Rio, a gente reabre os 16 estaleiros e os dois públicos. Isso é emprego na veia. Acho que o homem precisa ter dignidade o que traz dignidade é o trabalho. 

André também fez críticas aos atuais senadores do Rio em Brasília, dentre eles o Romário. 

– O Romário é senador há oito anos, tem muita gente que não sabe disso. Você vê a propaganda dele dizendo que trouxe R$ 400 milhões para o Rio, mas isso é mentira. Ele conseguiu empenhar R$ 113 milhões e só foram liberados R$ 52 milhões. Se você entrar na Transparência do Congresso você vai ver. Nada contra o Romário, foi um artilheiro que fez muitos gols, mas como senador ele está devendo gol.

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