Por Jayme Soares
Uma vida dedicada a aprender mais e mais, ajudar a quem precisa (dentro da minha humilde condição) e principalmente, a pensar e fazer política para a cidade, para transformar a vida das pessoas. Confesso que esse é um dos momentos mais frustrantes da minha caminhada.
Fui candidato a vereador em 2012. Fiz campanha sem dinheiro, indo para rua com xerox para pedir voto (dado o nível de amadorismo e falta de orientação) com poucos, porém fieis apoiadores e com uma vontade enorme de fazer dar certo. Valeu pelo aprendizado e experiências.
Dei sequência aos trabalhos voluntários nos Conselhos Municipais onde presidi os três dos quais participei, fortaleci o trabalho social nas bases e cresci bastante como liderança e pessoa. Isso me rendeu um convite para outra eleição em 2016. Lamentavelmente meu documento de filiação “sumiu”, fazendo dessa uma daquelas situações dignas dos canalhas que muitas vezes estão a frente de partidos políticos.
Segui em frente, trabalhando, estudando muito e pautando as minhas ações sempre na retidão, no respeito e no cuidado com o outro. Este ano lancei o meu nome para o pleito que se aproxima por entender que posso contribuir para a cidade através de um mandato de vereador.
Por critérios que só o diretório pode explicar, a minha biografia e trabalho diário não foram suficientes para que o partido que me convidou, pudesse me dar a vaga para concorrer.
Um fator que pesou muito, e será apontado como motivo, é essa absurda redução do número de cadeiras na Câmara de Vereadores – fruto de um golpe aplicado por gente que deveria defender a democracia mas que em sua esmagadora maioria, entram para história como a pior Câmara que essa cidade já teve. Um festival de incompetência, falta de caráter e falta de bom senso.
Com a falsa desculpa de economia e permanecendo fechada quando a cidade mais precisou, a maioria da Casa votou por reduzir a representatividade para onze vereadores em uma cidade com mais de quinhentos quilômetros quadrados e cerca de 830 mil habitantes. Além de ser notícia por supostamente estar envolvida em compras e contratos que em breve poderão resultar em vergonhosas manchetes nas páginas policiais, esse duro golpe contra a democracia também ficará na história.
Escrevo por respeito a minha família, a cada amigo que já havia demonstrado apoio e a cada um dos que me acompanham no dia a dia. Os próximos dias serão difíceis, arrastados e de muita reflexão pois sei onde quero chegar e o quanto me dedico para isso. Boa sorte aos que seguem e em especial aos que como eu, não tem a “mala”. Esse, fica cada dia mais claro, é um pecado mortal se você se coloca para representar a população.
A gratidão que tenho por cada um que sonha esse sonho comigo é para a vida toda. Continuem contando com o Jayme. Equipe, apoiadores, MEUS AMIGOS: está nas mãos do eterno: Peço sabedoria e ânimo para poder seguir atuando naqueles projetos que priorizem a cidade e um novo fazer político para além dessa porcaria apresentada atualmente.
Tentamos um novo fazer político mas percebemos que pelo andar da carruagem, não é só a vontade do povo que conta.
Agora, mais do que nunca, é hora de renovar! Não reeleja ninguém!