O Detran.RJ encerrou, nesta sexta-feira (28/05), uma série de blitzes educativas para conscientizar os motoristas a dirigir com segurança e, assim, prevenir acidentes e vítimas no trânsito. As operações integram o rol de ações para divulgar o Maio Amarelo, movimento mundial que chama a atenção para a necessidade de um trânsito mais seguro. As ações foram realizadas pela Coordenadoria de Educação para o Trânsito do Detran.RJ, em parceria com a Guarda Municipal, o Aterro Presente e a equipe da Operação Lei Seca.
O presidente do Detran, Adolfo Konder, esteve hoje na blitz educativa do Aterro do Flamengo. “É sempre importante reforçarmos as ações de educação e de proteção no trânsito. A direção prudente é de suma importância para a vida de todos. Quando falo isso estou falando do motorista que guarda distância do veículo da frente, daquele que não fala ao celular enquanto dirige, e que coloca a criança na devida cadeirinha, protegida pelo cinto. Esse é o trânsito que desejamos, por isso a importância das blitzes educativas”, frisou Konder.
Especialistas do Detran em Educação para o Trânsito e agentes da Lei Seca, que ficaram com sequelas após acidentes nas vias, participaram das blitzes e passaram orientações aos motoristas e passageiros dos veículos que foram parados na Praia do Flamengo. Além da blitz de hoje, na Zona Sul da cidade, foram realizadas ações educativas no município de Rio Bonito, no dia 26, e no bairro da Barra da Tijuca, Zona Oeste, no dia 27.
No total, cerca de 300 condutores foram abordados na operação de hoje. Os agentes usaram máscara e fizeram distanciamento, seguindo as orientações de prevenção à Covid. A maioria das pessoas abordadas apoia as ações do Detran. É o caso do motorista Anderson de Paiva, 43 anos, que fez questão de reforçar a importância da ação e ouviu as dicas dos especialistas.
Um dos agentes da Lei Seca que trabalharam na ação desta sexta-feira era Irapuã Magalhães. O caso de Irapuã ilustra como, no trânsito, todos devem cuidar do outro. Há muitos anos, ao atravessar a Praia do Flamengo, ele foi atropelado por um ciclista que vinha na contramão e, em seguida, foi arremessado ao chão. Na hora, não sentiu nada. Mas um sangramento interno se transformou num coágulo que o deixou paraplégico. Hoje, Irapuã tem 58 anos e vive há 33 numa cadeira de rodas.
“Nossa intenção é impedir situações como esta do agente Irapuã. É fazer com que a população perceba a importância do papel de cada agente no trânsito e se coloque no lugar do outro. Afinal, se numa hora a pessoa está dirigindo, na outra pode ser pedestre ou estar numa bicicleta”, ressalta o coordenador-geral de Educação para o Trânsito do Detran.RJ, Rodrigo Varejão, responsável pelas blitzes.