Com emissão de carteira de identidade para Pessoas com Deficiência (PCD), o Detran.RJ, por meio da Diretoria de Identificação Civil, participou, nesta quinta-feira (1/12), de uma ação do Tribunal de Justiça do Estado do Rio (TJRJ). A programação, em comemoração ao Dia Internacional da Pessoa com Deficiência, foi promovida pelo TJRJ, que também ofereceu outros serviços em sua sede.
“Estamos aqui atendendo a pessoas portadoras de deficiência, em parceria com o Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, após contatos com a desembargadora Regina Lúcia Passos. O objetivo é eliminarmos os sub-registros em nosso estado. Mais uma vez, com a orientação do governador Cláudio Castro e do presidente do Detran.RJ, Adolfo Konder, estamos cumprindo a missão de levar mais cidadania e dignidade para a população fluminense”, ressaltou o diretor de Identificação Civil do Detran.RJ, Pedro Thompson.
Sem necessidade de agendamento prévio e de forma gratuita, dezenas de pessoas puderam solicitar a carteira de identidade. Além de promover a inclusão, o documento de identificação possibilita o requerimento e obtenção de benefícios sociais. A psicóloga Fernanda Rego chegou cedo para solicitar o documento com o símbolo da deficiência e o cartão diferenciado PCD.
“Tenho a carteira de identidade com identificação da deficiência. Mas, agora, como tem o símbolo específico da deficiência no documento, é muito importante para gente ser reconhecido e acessar nossos direitos. E ainda tem o cartão diferenciado com o registro da deficiência. É por isso que estou aqui, para pegar o cartão diferenciado PCD”, disse a psicóloga.
A presidente da Comissão Permanente de Acessibilidade e Inclusão do TJRJ, desembargadora Regina Lúcia Passos, disse que a ação foi realizada para facilitar a vida da pessoa com deficiência.
“Nossa comissão tem uma função muito importante, que é promover e orientar a questão da acessibilidade e da inclusão. Esse evento foi feito para que as pessoas com deficiência tivessem a oportunidade de resolver suas demandas em um único lugar. O Tribunal vai auxiliar as políticas públicas necessárias para que a acessibilidade e a inclusão aconteçam de forma verdadeira e adequada, já que estima-se que 25% da população têm algum tipo de deficiência”, destacou a desembargadora.