O cabo Derinalto Cardoso dos Santos, de 34 anos, morto durante um assalto a uma loja de departamento em Mesquita, na Baixada Fluminense, dever ser homenageado pela Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj) com a Medalha Tiradentes “post mortem”. A maior honraria da Casa ao policial que levou um tiro na cabeça foi proposta nesta segunda-feira (7) pelos deputados Anderson Moraes (PSL) e Charlles Batista (Republicanos).
“Essa homenagem é o mínimo que podemos fazer para tentar confortar a família de um herói que foi brutalmente assassinado, com um tiro pelas costas, na tentativa de proteger o cidadão de bem. Todas as vidas importam!”, afirma Anderson Moraes, ao justificar a concessão da medalha.
Os parlamentares também protocolaram a criação do Diploma Policial Cabo Cardoso, destinado a premiar agentes de Segurança Pública que, reconhecidamente, atuem de forma significativa na manutenção da segurança e vida da população. Cada deputado teria direito a conceder quatro honrarias por mandato, e o pedido deve ser devidamente justificado.
“Toda homenagem é justa é necessária pelo risco da profissão, precisamos reconhecer e celebrar o valoroso trabalho dos profissionais da segurança pública em benefício da sociedade”, diz Charlles Batista.
Cabo Cardoso trabalhava no 20º BPM (Mesquita) e chegou a ser levado em estado gravíssimo para o Hospital Geral de Nova Iguaçu (HGNI). Ele passou por uma cirurgia de emergência, ficou internado no Centro de Tratamento Intensivo (CTI) da unidade, mas não resistiu aos ferimentos. O PM que completaria dez anos na corporação no próximo mês deixou esposa e dois filhos.