O deputado estadual Charlles Batista (PSL) protocolou na Assembleia Legislativa do Rio (Alerj), nesta segunda-feira (5), uma moção de repúdio à ação judicial contra a vacinação prioritária de agentes de segurança pública, apresentada pelo Ministério Público (MP-RJ) e Defensoria Pública. O parlamentar afirma que é “descabido” chamar de “fura-filas” profissionais da linha de frente no combate à pandemia Covid-19.
Charlles Batista justifica que o decreto estadual segue conduta internacional que considera a segurança pública, ao lado da saúde, um dos pilares da sociedade. Além disso, segundo o deputado, agentes da Polícia Civil, Polícia Militar, Polícia Penal, Bombeiros, Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal, guardas municipais e Defesa Civil exercem funções de enfrentamento ou de contato direto com o público. Portanto, é questão de justiça que tenham sido incluídos na vacinação prioritária contra a Covid-19.
“Os agentes de segurança pública jamais pararam o exercício de suas funções nessa pandemia do coronavírus. Inclusive, são eles responsáveis pela distribuição das vacinas nos municípios. Por estarem sempre em ação, colocam suas vidas e de suas famílias em risco. É um trabalho essencial, não pode ser jogado para segundo plano na campanha de imunização”, afirma Charlles Batista.
“Encerrando a vacinação das faixas etárias mais vulneráveis, incluir homens e mulheres da segurança pública no calendário de vacinação é o mínimo para retribuir aos que colocam suas vidas a serviço da sociedade. Não é privilégio, não se trata de furar fila, mas honrá-la. Espero que o bom senso prevaleça e a Justiça negue essa ação descabida do MP e Defensoria Pública”, conclui o líder do PSL na Assembleia Legislativa.
De acordo com o decreto que criou o Calendário Único de Vacinação da Secretaria de Estado de Saúde (SES), os profissionais das forças de segurança pública poderão ser imunizados a partir do dia 12 de abril.