Quem vê balões voando pelo céu nem sempre conhece os riscos que carregam e as tragédias que podem causar. Diante disso, o Corpo de Bombeiros RJ faz um alerta sobre os perigos dessa prática.
Por serem feitos da combinação de estopa com materiais inflamáveis (parafina e querosene ou álcool) aquecidos em seu interior – independente do tamanho -, os balões entram em correntes de ar e são levados para locais imprevisíveis, impossíveis de monitorar. Dependendo de onde caiam causam danos irreparáveis, ferindo pessoas, atingindo redes elétricas, causando explosões e incendiando matas.
Além disso, a situação se agrava durante o período de estiagem, de maio a outubro, quando as condições atmosféricas, como a baixa umidade relativa do ar e a temperatura característica do período, favorecem os incêndios florestais por conta da vegetação mais seca.
Os balões também oferecem riscos à aviação. Mesmo os pequenos podem provocar acidentes em contato com as turbinas dos aviões próximos ao pouso ou decolagem.
O artigo 42 da Lei de Crimes Ambientais (Lei nº 9.605/98) diz que fabricar, vender, transportar ou soltar balões pode levar a pessoa à detenção de um a três anos, ou multa, ou ambas, cumulativamente. Para denunciar, ligue para o Linha Verde, um programa do Disque Denúncia: os telefones são 0300 253 1177 (para o interior, a custo de ligação local), 2253 1177 (para a capital), ou por meio do aplicativo para celulares “Disque Denúncia RJ”.