Combate à intolerância religiosa no centro dos debates na Câmara de Nova Iguaçu

Questões sobre mobilidade urbana, sobre a necessidade de implantação de creches, sobre a participação de atletas iguaçuanos nas Olimpíadas de Tóquio, com destaque para o fato de ter sido a melhor participação do Brasil até hoje a vários temas dominaram os debates entre os vereadores na sessão plenária desta terça-feira (17). Mas a necessidade urgente de ações que coíbam atos de intolerância religiosa ocupou lugar de destaque. Convidados pelo vereador Claudio Haja Luz, presidente da Comissão de Assuntos Religiosos da Câmara, representantes de diversas religiões, com maior presença de membros das religiões de matriz africana, estiveram na Casa e puderam expor como tem sido perversa a perseguição à prática de seus credos.

Pai Robson de Oxossi (achamos melhor não identificarmos o nome e a localidade de seu Centro) relatou que foi obrigado a deixar seu terreiro porque integrantes de facções criminosas ordenaram. Relatos como o dele também foram ouvidos de outros pais de santo.

Foi unânime o posicionamento de todos os vereadores, contrários a esta triste realidade. Uma reunião será agendada, o mais rápido possível, com o comando do 20º BPM, para que sejam tomadas atitudes que não permitam que coisas assim continuem acontecendo.

O presidente Dudu Reina, dedicou um minuto de silêncio em memória do ex-deputado federal Simão Sessim e do ex-deputado estadual José Távora, falecidos recentemente. “Perdemos dois grandes homens públicos. Nosso muito obrigado por todo o legado que deixaram”, afirmou.

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