Voltado para formação de
plateia, o cineclube organiza debates sobre os filmes
O Cineclube Rio de Telas, uma iniciativa a Superintendência Audiovisual da
Secretaria de Cultura e Economia Criativa, estimula o acesso ao cinema e exibe
filmes nacionais em sessões realizadas uma vez por mês na Biblioteca Parque
Estadual e uma vez por semana na Casa França-Brasil.
Voltado para formação de plateia, o cineclube organiza debates sobre as temáticas dos filmes apresentados e do cotidiano. As tardes das segunda quintas-feiras, às 15h, a biblioteca parque, no Centro do Rio, recebe além da mostra de um filme, um debate. Tudo é sempre gratuito. A Casa França Brasil passou recentemente a participar do projeto, os filmes são exibidos em duas sessões, às terças-feiras, 12h20 e 16h.
“É um projeto social que atinge uma parcela da população com poucas oportunidades de atividades culturais. A curadoria da Mostra é feita pela Superintendência do Audiovisual. Após cada Sessão do Cineclube são feitas sessões de debate com os realizadores dos filmes a fim de fomentar a discussão sobre cinematografias. Os participantes das sessões também recebem a doação de apostilas de audiovisual com os seguintes conteúdos: Apostila Vídeos Interatividade (conteúdo de produção audiovisual), Apostila de Cineclubismo (Como montar um cineclube) e Apostila Professores (Como usar o audiovisual na sala de aula)”, explica o superintendente Audiovisual da secretaria, Vinícius Azevedo.
O Rio de Telas costuma
ter a média de 20 pessoas por sessão e tem recebido dois tipos diferentes de
público. Enquanto na biblioteca, uma população predominantemente em situação de
rua tem acesso aos filmes, na Casa França-Brasil a plateia é formada por
passando por turistas, estudantes de cinema e demais interessados pela mostra.
Foram exibidos títulos como “Getúlio, últimos dias de um presidente”, “Deixa na
Régua”, “Uma História de Amor e Fúria”, “Vende-se Esta Moto”, “Batalha do
Passinho” e “Compasso de Espera”. Na maioria das vezes, um convidado debate com
os presentes sobre o filme visto anteriormente. Cerca de 200 pessoas já participaram
das sessões do Rio de Telas.
Decidimos expandir a ação do Cineclube visando além de movimentar os aparelhos culturais do estado, criar um movimento de formação de público, expandindo as possibilidades de acesso a obras audiovisuais brasileiras. Os filmes são todos nacionais, e buscam dialogar com a realidade e anseios dos espectadores, provocando diálogos e reflexões acerca do cotidiano – explica Vinícius.