A primavera chega oficialmente neste sábado (23/09), e é considerada por muitos a estação mais bonita do ano, não só pela explosão de cores, mas também pelas temperaturas mais amenas. Neste período ocorre a floração de diversas espécies de plantas, ocasionando uma maior oferta de flores no mercado.
A Região Serrana por seus aspectos climáticos, geográficos e por questões de altitude, possui a região mais adequada ao desenvolvimento dessa cultura, sendo destaque na produção de flores. Nova Friburgo é o maior produtor de flores e o município de Bom Jardim se destaca no cultivo de rosas.
“Com o objetivo de fortalecer o setor, a Secretaria de Agricultura atua fortemente em parceria com o produtor rural, oferece incentivos por meio de programas da pasta. O Programa Florescer disponibiliza até R$ 100 mil por produtor, com juros de 2% ao ano. Essa linha de crédito dá a possibilidade do produtor investir em melhorias e assim alavancar sua produção”, ressalta o secretário de Agricultura, Dr Flávio.
O Rio de Janeiro conta com um pouco mais de 900 produtores atuando na floricultura. O estado ocupa a segunda posição no ranking na produção de flores de corte no país. Com uma produção diversa, abrange vários segmentos da atividade como: flores de corte, folhagens, planta forração, plantas de paisagismo, plantas de jardim e grama. O setor movimentou cerca de R$ 525 milhões, somente no ano de 2022.
Com o aumento da temperatura a oferta de flores aumenta. As flores campeãs de vendas são as rosas, seguidas de crisântemos, astromélias, gérberas, lírios, lisiantos e as flores chamadas secundárias: tangos, gipsofila e áster mariana.
“Vale destacar o grande investimento que o Governo oferece para o Programa Florescer. Contribuindo diretamente para a modernização das estruturas de produção com estufas mais modernas, sistemas de irrigação e câmaras frias para tratamento na pós colheita. Isso garante uma maior qualidade nas flores para o mercado”, explica Nazaré Dias, gerente do Agrofundo Florescer.
As floriculturas, por sua vez, acompanham as tendências do mercado. Os produtores vão ajustando sua produção para se tornar cada vez mais competitivos, e atender as necessidades do comércio de decoração que é muito dinâmico. O floricultor de hoje está mais preocupado em oferecer um produto de qualidade para o consumidor, prezam por um produto mais durável. Para isso, o tratamento diferenciado na colheita e pós colheita se faz necessário.
Neste momento, o cenário está bem positivo para a floricultura fluminense que tem voltado a sua normalidade tanto na estrutura de cultivo como nos novos cultivares, aumentando a diversificação da produção. A área de plantio de flores é de cerca de 1523 hectares cultivados com destaque para as Regiões Serrana, Metropolitana e Sul.
O Produtor Ronaldo Klein de Vargem Alta, em Friburgo, atua no ramo da floricultura há mais de 10 anos e está bem otimista com a chegada da primavera. Ele cultiva em seu sítio várias culturas, dentre elas: boca de leão, áster mariana, girassol, lisiantos, margarida rainha. O Programa Florescer o ajudou na expansão de seus negócios.