Depois de palestra na Associação Comercial do Rio de Janeiro, o pré-candidato ao Senado André Ceciliano (PT) afirmou nesta terça (05/07) que sua pré-candidatura é fruto de uma “conjuntura” e de um acordo com partidos de esquerda, como o PSB, de Marcelo Freixo, que concorre ao governo do Estado. Após evento com empresários na Associação Comercial do Rio de Janeiro (AC-RJ), Ceciliano ainda afirmou que é bom para pré-candidatura do Freixo que ele tenha uma base de apoio mais ampla.
“A gente vai ter o interior, a Baixada Fluminense. Essa coisa da capital, o Molon tem essa quantidade de votos porque ele foi duas ou três vezes candidato a prefeito”, disse o pré-candidato, que completou: “O pessoal que é mais intelectualizado da Zona Sul tem que fazer as contas deles. Eu vou ficar com o interior do estado, os prefeitos, é a democracia, a gente não pode brigar com ninguém. Existe resistência que vem de lava-jatistas, muitos votam em Molon. Vem de intelectuais mais da esquerda, eu respeito isso também. Mas eu venho de uma região que, se você não entregar, não ganha nada. Fazer discurso é bonito para a plateia, mas não transforma a vida de ninguém”.
O pré-candidato reafirmou a união das esquerdas em torno de sua pré-candidatura. E disse que a presença de Lula, pré-candidato do PT ao Planalto, no Rio, em eventos nesta quarta e quinta-feira, são para marcar o apoio do ex-presidente à sua pré-candidatura. Nome do PSB para o Senado, Alessandro Molon tem reafirmado que será candidato.
Ceciliano afirmou ainda que o ex-presidente Lula e o pré-candidato a vice, Geraldo Alckmin, assim como Freixo, também vão à Associação Comercial e que recebeu o convite para o evento de hoje em novembro.
“Falei com o Marcelo Freixo ontem, ele tem que falar de infraestrutura, de desenvolvimento econômico. Ele tem conversado com um grupo liderado pelo Armínio Fraga. Mas é importante estar na ponta, conversando com comerciantes, como fizemos na Saara”, disse ele.
Ceciliano afirmou ainda que acredita no diálogo e que reconhece em Alessandro Molon um bom deputado. “Mas meu partido tem um acordo com o PSB. Existe o acordo. A presidenta Gleisi e o presidente Lula e o próprio Marcelo Freixo falam. Temos um acordo, e vamos perseguir esse acordo. Eu estou muito tranquilo, meu partido está muito tranquilo. A primeira coisa que perguntei ao presidente Lula: o senhor vai apoiar quem para candidatura ao Senado? Ele falou: já não falei que é você!”.