O projeto Rio de Mãos Dadas chegou ao Caxias Shopping, empreendimento administrado pela Aliansce Sonae na Baixada Fluminense. Até 15 de agosto, o público terá a oportunidade de apreciar a escultura gigante “Cuida”, assinada pela artista Agrade Camíz, que estará exposta no acesso principal do shopping.
O projeto tem como objetivo valorizar o espírito de solidariedade e positividade do carioca, trazendo uma mensagem de esperança para a cidade, a partir de esculturas que representam mãos se tocando suavemente. Durante o período da mostra, as mãos vão se aproximando até se tocarem, fazendo alusão a uma retomada de um contato mais próximo entre as pessoas, que será possível a partir da vacinação.
A intervenção urbana itinerante, que já expôs as obras em bairros e pontos turísticos da capital e em diversos municípios fluminenses, faz parte da campanha Rio de Mãos Dadas, conjunto de iniciativas do Sistema Fecomércio RJ (Sesc RJ e Senac RJ) que visam envolver as pessoas em um clima de positividade para superar a pandemia.
Confeccionada em fibra de vidro, a obra “Cuida”, com mais de 2 metros de altura, em formato de pares de mãos, representa a superação das dificuldades de 2020 e a esperança de retomada da normalidade este ano. A escultura será exibida em duas etapas: com as mãos separadas, ilustrando o afastamento imposto pela pandemia, e, posteriormente, unidas, simbolizando a esperança da retomada de contatos, planos e afetos em 2021, conferindo duas oportunidades para o público apreciar a obra de diferentes perspectivas.
“Essa é mais uma iniciativa que visa levar arte e cultura para o nosso público e, ainda, propagar uma mensagem positiva, renovando a esperança de que logo estaremos todos juntos”, afirma Michelle Coutinho, gerente de marketing do Caxias Shopping.
CAXIAS SHOPPING
Obra: CUIDA
Conceito: mãos pintadas de preto, com a palavra “você” pintada de branco na parte de fora das duas mãos.
Material: pintura em spray
Artista: Agrade Camíz (Camila) – cresceu no conjunto habitacional IAPC, localizado às margens da favela do Jacaré na Zona Norte carioca e produz intervenções na rua há 9 anos, pintando murais, graffitis, passando inicialmente pela pichação. Atualmente desenvolve pesquisa sobre estética do subúrbio do Rio de Janeiro, utilizando expressões, formas e signos da cultura local e da habitação popular.