Fã de videogames de futebol, o aluno da Escola Municipal Três Marias, em Nova Iguaçu, Deivid Fidélis Silva, de 12 anos, sonha se tornar um grande professor de games. Ele é um dos mais de 900 alunos que iniciaram, segunda-feira (7), a terceira turma de games numa das seis Casas da Inovação. O projeto da Secretaria Municipal de Assuntos Estratégicos, Ciência, Tecnologia e Inovação (Semacti) vai contemplar os estudantes nos cursos de Youtuber, Introdução à Robótica, Programação em Games, Criação de Aplicativos e Inclusão Digital 60+. O sétimo espaço, no Jardim Nova Era, só será inaugurado quando a Praça CEU (Centro de Artes e Esportes Unificado), estiver pronta.
“A grande novidade é que a Casa de Inovação começa a se expandir pelos bairros e descentralizando nossos serviços, que começou no Centro e já está em Rancho Novo, Tinguá, Moquetá, Paraíso e Valverde. Ainda teremos um espaço no Shopping Nova Iguaçu, onde haverá curso de inglês, empreendedorismo e criação de startups. Até o fim do próximo ano, devemos ter sete mil alunos”, afirmou o secretário da Semacti, Alex Castellar.A expansão das Casas de Inovação se deve através de uma parceria com a Universidade Federal Rural do Estado do Rio de Janeiro (UFRRJ).
Para Alex, toda a rede de ensino de Nova Iguaçu será capacitada com os cursos da Casa da Inovação em no máximo quatro anos.”Não é muito convencional o poder público oferecer estes cursos. No Brasil é raro; e Nova Iguaçu saiu na frente. Estamos na época de inovação e a educação precisa entrar nesta nova era. Capacitando os alunos, estaremos colocando a cidade no cenário da inovação no ponto de vista educacional. Começamos com um projeto piloto com 76 alunos em setembro de 2018 e o segundo ciclo com 250. Daqui podem sair grandes talentos”, comentou.As seis casas que iniciaram os cursos nesta segunda-feira (7) foram: Centro (Semacti), Moquetá (UFRRJ), Paraíso (Cras Águas de Guandu), Valverde (Cras), Tinguá (ONG Onda Verde) e Rancho Novo (Dona Neli).”Não quis perder o início das aulas e já comecei a me preparar para ser um dos melhores especialistas em games. Quero criar um jogo e poder jogá-lo. Seria emocionante para mim. É minha primeira grande oportunidade para sair daqui capacitado e estou dando meu primeiro passo para me tornar num professor de games”, garantiu o aluno Alexandre Carlos Delfino Júnior, de 12 anos.