Candidato ao Senado pela Federação Brasil da Esperança (PT/PCdoB/PV), André Ceciliano, esteve na manhã desta segunda-feira (22) em Nova Iguaçu, onde participou de uma caminhada no Calçadão da cidade.
Acompanhado do ex-prefeito Lindbergh Farias, que disputa uma vaga de deputado federal, de seu filho Andrezinho Ceciliano, candidato a deputado estadual, do presidente da Câmara de Nova Iguaçu, Dudu Reina e demais aliados da região, Ceciliano arrastou uma multidão pelo centro da cidade.
Apoiadores ressaltaram a importância de se eleger no Senado Federal um legítimo representante da Baixada Fluminense, que além de lutar pelos interesses do Estado em Brasília, dedique esforços para ajudar a região.
“André é o nome mais preparado para assumir essa vaga. O Rio e Baixada merecem um representante comprometido com nossa gente”, destacou Nurynho, importante liderança da região.
Após a caminhada, Ceciliano seguiu em carreata pelas ruas da cidade. Mais tarde, participou de encontro em Japeri, encerrando a agenda com uma reunião política em Jacarepaguá.
Ceciliano: “último voto que o eleitor decide é o de senador”
As pesquisas de intenção de voto no Rio de Janeiro demonstram que a maioria dos eleitores ainda não tem candidato ao Senado. Nos cenários espontâneos apresentados (ou seja, quando não são colocados nas cartelas os nomes dos postulantes), os resultados são bem parecidos. Na pesquisa do IPEC (antigo IBOPE) divulgada na última terça-feira (16), o resultado foi que 71% dos eleitores disseram não saber dizer ainda em quem iriam votar. Na da Geneal/Quaest, publicada dois dias depois (18), esse percentual foi ainda maior: 88% não souberam citar espontaneamente o nome dos seus candidatos à Câmara Alta.
“Historicamente, o voto ao senado é o último voto que o eleitor decide”, comentou o candidato da Federação Brasil da Esperança (PT/PCdoB/PV), André Ceciliano, durante uma caminhada em Nova Iguaçu na manhã desta segunda (22). Ele diz não estar preocupado, por ora, com os resultados das pesquisas. Segundo os estudos feitos pela campanha, ele ainda é desconhecido por 70% do eleitorado fluminense. “Pesquisa pra Senado, ainda mais faltando tanto tempo, não quer dizer rigorosamente nada. Em 2018, aqui no Rio, o César Maia liderava as pesquisas na antevéspera da eleição, quando chegou a ter 27% no Ibope. E perdeu. Em Minas Gerais, a ex-presidenta Dilma Rousseff chegou a pontuar 29%. Também não entrou”, lembra André.
O cientista político e professor da UFRJ Paulo Baía reforça a tese do candidato. “O que a gente pode dizer é que ainda não existe um candidato que esteja efetivamente à frente na corrida para o Senado. Não que as pesquisas estimuladas estejam erradas, mas é importante saber que elas registram um momento e têm muito a ver com o grau de conhecimento dos candidatos, o chamado recall”, explica o acadêmico.
Por duas vezes, pesquisas do IPEC mostraram que, quando apresentado como “o candidato do Lula”, André dispara no cenário estimulado a ponto de ultrapassar ou empatar com Romário, cujo nome foi colocado nessas sondagens como “o candidato do Bolsonaro”. “Tem muita água pra rolar. A campanha está só começando”, afirma André, que aposta no fato de ter o segundo maior de rádio e TV entre os candidatos ao Senado, com 1m16s – atrás apenas de Clarissa Garotinho (União Brasil), que terá 1m28 – para se tornar mais conhecido.