Proteção em tempos de pandemia, o álcool 70, líquido ou em gel, precisa ser usado com o máximo de cuidado para evitar acidentes domésticos como queimaduras e incêndios. O produto químico é altamente inflamável. Seu uso deve ser controlado para não causar danos à saúde. A principal recomendação do Corpo de Bombeiros do estado do Rio de Janeiro é a de evitar se aproximar de fontes de calor logo após o uso da substância.
Segundo o sargento Edval Jr., lotado no Comando de Área da região Norte/Noroeste Fluminense, a principal atenção deve ser na cozinha, já que o uso do fogão é frequente. Normalmente, as queimaduras ocasionadas são de segundo e terceiro graus.
“Em casa, dê preferência sempre por lavar as mãos com água e sabão. O uso do álcool 70, líquido ou em gel, deve ser restringido a situações em que não há como higienizar as mãos com água e sabonete, o que é super eficiente e bem mais econômico”, explica.
Quem fuma também precisa estar atento ao usar o isqueiro. De acordo com o bombeiro militar, o fogo no caso do álcool 70 líquido é aparente (coloração das chamas é visível), entretanto quando o produto é em gel a combustão não é visível. A corporação postou em seu Facebook Oficial um vídeo que mostra a diferença: https://www.facebook.com/cbmerjoficial/videos/187276696057448
Incêndio
Um recente incêndio em um prédio na cidade do Rio foi possivelmente provocado pelo uso de álcool no painel do elevador, segundo técnicos que foram ao local após a ocorrência. Os vizinhos conseguiram apagar o fogo antes de chamarem o Corpo de Bombeiros. A suspeita é que o uso da substância tenha provocado um curto-circuito.
“É preciso usar estes produtos com comedimento. Entre jogar álcool 70, líquido ou em gel, em tudo prefira lavar sempre as mãos. E se for usar o álcool na higienização das mãos deixe secar para depois se aproximar de alguma fonte de calor”, alerta o sargento.