O deputado estadual Andrezinho Ceciliano (PT) deu início, nesta quarta-feira (10/04), a um movimento político pela federalização da RJ-127, rodovia que está interditada desde fevereiro. Após um encontro com acadêmicos do Instituto de Pós-Graduação e Pesquisa de Engenharia (Coppe) da UFRJ, o deputado encaminhou um ofício a Brasília, apresentando o pleito ao Ministro dos Transportes, Renan Filho.
No documento, o deputado destaca que o fechamento da rodovia impacta diretamente mais de 500 mil moradores dos municípios do seu entorno. Ele defende o engajamento de atores políticos e sociais das regiões da Baixada e do Centro-Sul fluminense.
“Ao promover a federalização, não apenas alimentamos a esperança dos residentes e atores econômicos em relação à pronta recuperação de uma infraestrutura vital para a região, mas também abrimos a possibilidade de concessão à iniciativa privada”, assina o deputado. O custo da obra para recuperação da rodovia é estimada em mais de R$ 1 bi e o tempo estimado é de pelo menos cinco meses.
Na última sexta (05/04), o Departamento de Estradas de Rodagem (DER-RJ) divulgou que está finalizando um estudo técnico para execução das intervenções na estrada, que liga Paracambi a Vassouras. As medidas previstas incluem contenção de encostas, drenagem e reconstrução do pavimento. O projeto também prevê a construção de um viaduto de 150 metros de extensão para substituir o trecho da rodovia, que foi totalmente destruído pelas fortes chuvas.
O trecho da RJ-127 interditado liga Paracambi a Mendes. Durante as chuvas de fevereiro, barreiras cederam e fecharam a pista. No Instituto de Pós-Graduação e Pesquisa de Engenharia (Coppe) da UFRJ, o deputado Andrezinho Ceciliano se reuniu com o professor doutor Paulo Canedo; o urbanista Vicente Loureiro, ex-secretário de Estado; e o professor doutor Mauro Osório, diretor da Assessoria Fiscal da Alerj, para discutir um plano de ação em busca de soluções para os alagamentos e estragos causados pelas chuvas na Baixada Fluminense.
“Estamos trabalhando incansavelmente para encontrar soluções que não apenas reparem os danos, mas também previnam futuros problemas relacionados às chuvas na Baixada Fluminense. E acredito que as universidades podem apresentar as melhores propostas, que sejam viáveis financeiramente e positivas para as comunidades locais e o meio ambiente”, declarou Andrezinho.